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Para a Repórteres Sem Fronteiras, há uma "punição generalizada" aos veículos públicos de comunicação do Paraguai

Em comunicado oficial, a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou que a “punição generalizada” aos meios de comunicação públicos do Paraguai continua. A denúncia foi feita pouco após a divulgação de que o contrato de Carlos Goncalves, diretor do programa “Redpública”, da Radio Nacional Paraguay, se encerra no dia 30 de setembro.

O jornalista havia denunciado uma tentativa de censura a seu programa , segundo o portal Paraguay Resiste. Goncalves informou disse que o programa estava submetido a uma “avaliação” exclusiva pela Secretária de Informação e Comunicação do país, acrescentou o portal.

O governo do presidente Federico Franco não cumpriu a promessa de “garantir a independência e as atividades da redação”, disse a RSF, que apoiará o Sindicato de Jornalistas do Paraguai em processos após os ataques às jornalistas Nilza Ferreria e Ana Antúnez.

O presidente Franco tem sido acusado de perseguir os veículos públicos e alternativos do Paraguai. A demissão de 27 jornalistas da Televisión Pública, por razões ideológicas, foi uma das atitudes mais criticadas.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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