A Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) afirmou que as recentes reforma da lei eleitoral e ampliação dos poderes do Instituto Federal Eleitoral (IFE) do México constituem uma regressão em termos de liberdade de expressão, por limitarem o acesso da sociedade à mídia e gerarem censura, informou a agência EFE.
A reforma da lei eleitoral aprovada em 2007 proibiu os cidadãos de comprarem espaço de propaganda eleitoral no rádio e na TV e deu ao IFE o monopólio dessa contratação. Houve tentativas de impedir tal monopólio por meio da Justiça, mas a Suprema Corte confirmou a medida, em março passado.
Além disso, em junho, o IFE aprovou uma série de modificações nos regulamentos eleitorais sobre a propaganda partidária nas campanhas eleitorais, duramente criticadas por emissoras de rádio e TV, segundo Excelsior.
A AIR acusou o IFE de extrapolar sua competência ao tentar regulamentar, por exemplo, o direito de réplica, acrescentou o El Economista.
A autoridade eleitoral defendeu suas atribuições e a reforma de 2007 e negou limitações à liberdade de expressão, informou o Crónica.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.