O Conselho Nacional de Telecomunicações (CONATEL) do Equador suspendeu unilateralmente o contrato de concessão de uma emissora de televisão na província amazônica de Morona Santiago, no sul do país, segundo a organização Fundamedios.
A resolução do dia 8 de agosto notificou a decisão do término da concessão da emissora Telesangay, propriedade do governo de Morona Santiago, ao prefeito da província, Felipe Marcelino Chumpi.
A resolução RTV-589-15-CONATEL-2011 determina o fim da concessão devido a uma falha nas instalações da emissora.
O prefeito Marcelino Chumpi, militante do partido de oposição Pachakutik, assegurou, em entrevista à EcuadoRadio, no dia 23 de agosto, que é vítima de uma perseguição política e que os argumentos dados pelo CONATEL para retirar a concessão da emissora estão em "legalês técnico-jurídico". De acordo com Chumpi, há inconsistências na suspensão do sinal , pois foram realizadas duas visitas técnicas, e a primeira indicava que a operação do canal estava dentro dos parâmetros exigidos, enquanto a segunda assegurou que a estação não operava conforme o estabelecido, segundo reportagem do jornal El Universo.
Segundo o prefeito, casos políticos como a revolta policial de 30 de setembro e a recente consulta popular de 7 de maio poderiam ter influenciado no fim do canal porque "o espaço será utilizado para uma grande propaganda”.