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Veículos digitais protagonizam uma "revolução silenciosa" na Colômbia, diz estudo

Em seu primeiro estudo sobre jornalismo digital na Colômbia, a Conselho de Redação (CdR) pesquisou quem pratica o jornalismo online no país e de que forma o faz. O levantamento revela que, desde 1994, quando a Colômbia se conectou à internet pela primeira vez, os meios digitais estão "protagonizando uma revolução silenciosa".

O estudo, intitulado Jornalismo Digital na Colômbia, examinou 391 sites, em colaboração com o Centro Ático e a Universidad Javeriana.

Germán Rey e Carlos Eduardo Huertas, autores da pesquisa, destacam que o "jornalismo digital colombiano se diferencia muito do jornalismo tradicional. Ele enfatiza a perspectiva local e dá importância às regiões. Está preocupado com a construção de suas próprias histórias, estabelece relações mais próximas e ativas com os leitores, explora nichos, dá importância ao jornalismo de qualidade e se relaciona com diferentes setores da sociedade, entendendo-os menos como fontes e mais como sócios".

De acordo com a pesquisa, 74% dos sites de notícias em funcionamento em 2010 foram criados a partir de 2001; 88% eram exclusivamente digitais e os demais, versões digitais de meios tradicionais; as plataformas mais usadas para divulgar conteúdo eram o YouTube (69%), o Facebook (58%) e o Twitter (56%).

Em relação ao futuro, os veículos digitais colombianos enfrentam o desafio do financiamento e da sustentabilidade, assim como a necessidade de ampliar a interação com os leitores e tirar mais proveito das possibilidades multimídia oferecidas pela internet, de acordo com o estudo

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