Decisão do Tribunal Constitucional permite que profissionais de imprensa verifiquem registros de investigações contra padres por supostos atos de abuso sexual contra menores. Autoridades eclesiásticas chamam a sentença de excessiva.
Nove soldados foram sancionados por monitorar e traçar perfis de 130 pessoas, incluindo 30 jornalistas. No entanto, para o veículo investigativo Rutas del Conflicto, a punição ignora os danos a longo prazo.
Claudia Duque luta por justiça há duas décadas após ser perseguida e ameaçada por agentes do governo. Agora que o Estado planeja oferecer um pedido de desculpas, por que se recusa a aceitá-lo?
Por meio de uma apresentação teatral, jornalistas investigativos do site colombiano Rutas del Conflicto contam a história de como os indígenas Sikuani foram deslocados de sua terra ancestral.
Mais da metade de um grupo de jornalistas colombianos entrevistados considera abandonar a profissão devido aos baixos salários e à instabilidade no emprego. O estudo também mostrou que os profissionais da imprensa no país não veem a sindicalização como uma forma de melhorar as condições de trabalho.
Enquanto dois grupos armados lutam pelo controle do tráfico de drogas na região de Catatumbo, os jornalistas locais enfrentam novos riscos ao cobrirem a violência que já deslocou 36 mil pessoas.
Em menos de um mês, pelo menos quatro jornalistas foram assassinados no México, Peru e na Colômbia por motivos que podem estar ligados ao seu trabalho. Segundo especialistas, esses números são a prova de que a violência continua sendo uma das principais formas de censura em muitos países da região.
Em seu primeiro livro, 'Um Veneno Chamado Chumbo', a repórter Eél María Angulo narra sua luta de uma década para expor o impacto da contaminação por chumbo nas crianças da Colômbia.
A América Latina continua sendo uma das regiões mais perigosas do mundo para jornalistas, com criminosos cometendo assassinatos e governos prendendo profissionais de imprensa para calá-los.
Programas de sátira online, como "El Pulso de la República", do México, ou "La Pulla", da Colômbia, estão ganhando crescente visibilidade e agitando o debate público em seus países, ao mesmo tempo em que preenchem um vazio de críticas sociopolíticas deixado pelos meios tradicionais, segundo um novo livro.
A conivência das autoridades, a falta de dados oficiais e a indiferença da sociedade dificultam a cobertura do tráfico e da exploração de pessoas, de acordo com mulheres jornalistas que investigaram o tema na Colômbia, México e Paraguai.
O colombiano José Guarnizo e a panamenha Grisel Bethancourt enfocam os direitos humanos dos migrantes e das comunidades locais ao longo da perigosa rota de migração.