Dez organizações de jornalismo local nas cinco regiões do Brasil participam do projeto Caravana, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). As comunidades dos territórios têm tido destaque nesse processo, o que ajuda a estabelecer uma rede de sustentabilidade local. A LJR conversou com o Coreto (Bahia) e com o Fala Roça (Rio de Janeiro) sobre a participação no projeto.
Na Bolívia, em El Salvador e no Peru, a disseminação de desinformação afetou de forma desproporcional comunidades marginalizadas em meio a conflitos sociopolíticos nos últimos anos. Organizações não governamentais locais realizaram pesquisas sobre o ecossistema de informações para entender seus impactos.
Maria Ressa, jornalista e laureada com o Prêmio Nobel da Paz, afirmou que a situação de assédio, criminalização e desinformação em que os jornalistas trabalham hoje em alguns países da América Latina é idêntica ao que ela vivenciou alguns anos atrás nas Filipinas. Em nossa seção de 5 Perguntas, ela aconselha seus colegas latino-americanos a unirem forças, colaborarem e buscarem apoio.
Em uma região costeira de selva quase intocada em Honduras, pacotes de cocaína são lançados ao mar por navios que fogem da fiscalização. Essa trama real é relatada na série “Moskitia: A selva hondurenha que se afoga na cocaína”, vencedora do prêmio Ortega y Gasset.
Aprenda técnicas de programação em Python capazes de ajudá-lo a descobrir, criar e publicar investigações baseadas em dados de maneira eficiente e eficaz em um novo curso online em inglês do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas. O curso “O primeiro caderno de Python: Análise de dados dentro do deadline" vai de 27 de […]
O jornalista peruano Gustavo Gorriti enfrenta atualmente uma investigação do Ministério Público por suposto crime de "suborno ativ", na qual suas comunicações foram solicitadas. Várias organizações caracterizaram o caso como uma represália por seu trabalho jornalístico. Gorriti falou com a LJR sobre esta investigação contra ele, sua resposta aos ataques e até as lições que todo esse processo lhe deixou.
O Nono Tribunal de Sentença Criminal da Guatemala concedeu, em 15 de maio, uma medida substitutiva de prisão domiciliar, sem vigilância, ao jornalista José Rubén Zamora, informaram meios guatemaltecos. No entanto, o fundador do elPeriódico continua na prisão devido a outro processo contra ele.
Diretores de El Faro (El Salvador) e Confidencial (Nicarágua) enfatizaram que a avaliação de riscos, a confiança total entre editores e repórteres, a proteção legal e o apoio psicológico são elementos fundamentais para preservar o bem-estar e a segurança de suas equipes em ambientes de assédio, ameaças e criminalização.
O Conselho Gestor da Fundação Gabo escolheu o jornalista guatemalteco José Rubén Zamora para receber o Reconhecimento à Excelência Jornalística 2024 por suas mais de três décadas de trabalho expondo a corrupção e os abusos de poder em seu país. Zamora está preso há mais de 650 dias devido a uma série de processos judiciais polêmicos.
O jornal Correio do Povo, sediado em Porto Alegre, cobre o Rio Grande do Sul há quase 130 anos. As enchentes que devastaram o estado na primeira semana de maio invadiram a sede do jornal e as casas de seus jornalistas. A publicação e sua equipe tentam manter o compromisso com o jornalismo e informar seu público no momento mais crítico de sua história.
O conselho diretor do Prêmio Maria Moors Cabot, o mais antigo prêmio internacional de jornalismo do mundo, alertou sobre os casos de perseguição contra Gustavo Gorriti, do Peru, José Rubén Zamora, da Guatemala, e a equipe da organização venezuelana de jornalismo investigativo Armando.info.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), em seu relatório de meio de ano sobre a situação da liberdade de imprensa nas Américas, alertou sobre a criminalização judicial e as ameaças a jornalistas no Paraguai. A LJR conversou com jornalistas do país que foram ameaçados por estarem fazendo seu trabalho.