Uma declaração de jornalistas independentes da Nicarágua condenando a violência letal contra manifestantes e ataques à imprensa e pedindo o respeito do governo à liberdade de imprensa, reuniu assinaturas de 35 meios de comunicação, quatro organizações da sociedade civil e 87 jornalistas até o momento.
Dois suspeitos do assassinato do jornalista nicaraguense Ángel Gahona foram presos em 8 de maio, após uma audiência inicial perante um juiz distrital em Manágua, capital do país, informou o La Prensa. No entanto, a família do jornalista, bem como os detidos e outras organizações da sociedade civil, estão protestando contra a acusação feita pelo Ministério Público, dizendo que é uma estratégia das autoridades para evitar acusar os verdadeiros perpetradores.
O jornalista salvadorenho Manuel Durán Ortega (42), que foi preso há um mês enquanto cobria um protesto contra as políticas de imigração nos EUA, pode ser deportado a qualquer momento, informou a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF, por sua sigla em francês).
No Brasil em 2017 houve pelo menos 27 graves violações contra comunicadores, segundo relatório lançado em 3 de maio pelo capítulo brasileiro da organização internacional Artigo 19, que se dedica à defesa da liberdade de expressão. As informações compiladas pela ONG anualmente desde 2012 apontam tendências que se mantêm no país: políticos são os principais suspeitos de encomendar ou realizar violações; cidades pequenas, com até 100 mil habitantes, são o principal cenário dos casos; e radialistas e blogue
A equipe de filmagem por trás do mais recente documentário sobre violência contra jornalistas no México passou três anos (2015-2017) trabalhando no projeto. Estes três anos foram os mais sangrentos para a imprensa do país, dizem eles.
Como todos os anos desde 1993, quando a UNESCO proclamou o dia 3 de maio como o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, jornalistas e defensores da liberdade de expressão na América Latina e em todo o mundo se reuniram em conferências e discutiram online a importância da liberdade de imprensa e das ameaças que ela enfrenta.
A jornalista mexicana Daniela Rea é a primeira vencedora do prêmio Breach-Valdez de jornalismo e direitos humanos. Ao receber o prêmio na Cidade do México em 3 de maio, que também marca o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, Rea dedicou-o às famílias dos jornalistas mexicanos Miroslava Breach e Javier Valdez, bem como aos outros "113 colegas que foram mortos no México desde 2000”. O prêmio foi entregue pela viúva de Valdez, Griselda Triana, e pelo jornalista Pepe Reveles.
Vários canais de notícias de rádio e televisão na Nicarágua foram atacados ou sofreram interrupções de sinal durante a cobertura da onda de protestos que irrompeu em todo o país devido a uma reforma da Previdência proposta pelo governo do presidente Daniel Ortega.
Latino-americanos estão entre as fileiras de jornalistas selecionados para passar o próximo ano acadêmico em renomadas universidades dos EUA para estudar e desenvolver projetos especiais.
Em 1920, o jurista brasileiro Rui Barbosa (1849-1923) afirmou que “justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta”. Quase 100 anos depois, suas palavras inspiram a nova empreitada do site brasileiro JOTA, que tem o Judiciário como foco de sua cobertura jornalística. O bot Rui (@ruibarbot), lançado no fim de abril, monitora e divulga no Twitter a lentidão no andamento dos processos no Supremo Tribunal Federal (STF).
O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas tem o prazer de anunciar a publicação de seu mais recente livro eletrônico, “Inovadores no Jornalismo Latino-Americano”.
Há cerca de um mês, o projeto MemeNews envia uma vez ao dia, de segunda a sexta-feira, uma newsletter com pílulas de notícias sobre os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo brasileiros. Mas mais do que ser um boletim informativo, MemeNews quer engajar seus leitores nas pautas que noticia usando uma das melhores invenções da internet: memes.