A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, receberá na semana que vem um amplo relatório sobre a transferência das ações da Papel Prensa (maior fabricante de papel-jornal do país) para os jornais Clarín e La Nación durante a ditadura militar (1976-1983), afirmou a agência de notícias estatal Télam.
Com a onda de violência e sequestros pressionando a imprensa convencional mexicana a permanecer calada, um blog anônimo de apenas seis meses tornou-se uma das principais fontes de notícias sobre a guerra contra as drogas no país, informou a Associated Press.
A Secretaria de Segurança Pública do México anunciou a captura, em Durango, de outros cinco supostos integrantes do cartel de Sinaloa que estariam envolvidos no sequestro de dois repórteres e dois câmeras no final de julho, informou o Milenio.
O vice-presidente venezuelano, Elías Jaua, pediu à Assembleia Nacional que a reforma da Lei Geral de Bancos proíba acionistas de instituições financeiras de terem qualquer participação na propriedade dos meios de comunicação, informou El Nacional.
Na madrugada de quarta-feira, 12 de agosto, um carro-bomba explodiu na zona financeira de Bogotá. A explosão, que não deixou vítimas fatais, ocorreu em frente ao complexo de edifícios onde estão localizadas a Caracol Radio, uma das emissoras mais importantes do país, e a agência de notícias EFE, informaram a Semana e a BBC Mundo.
O secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, levou capacetes e luvas de boxe para uma assembleia que discutiria mudanças na comissão fiscalizadora da Papel Prensa, maior fabricante de papel jornal do país, relatou o jornal Clarín (veja também no link o vídeo da reunião).
Dez dias após ter sido sequestrado no estado de Zacatecas, o jornalista Ulises González García foi libertado e encaminhado a um hospital privado, informou a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF). O editor do semanário La Opinión apresentava sinais de tortura.
Desde que o jornal Crítica, de Buenos Aires, parou de circular em 29 de abril, seus 190 jornalistas, fotógrafos e trabalhadores vêm fazendo de tudo para manter seus postos de trabalho. Organizam protestos, reuniões e ocupam a redação 24 horas por dia, há três meses. Esta semana, eles se recusaram a cumprir uma ordem judicial de despejo emitida pelo juiz responsável pelo processo de falência do jornal, informou a página da campanha “Salvemos al Diario Critica”, no Facebook (veja também o blog da campanha).
Quase dois anos depois da sanção da Lei de Acesso à Informação Pública (Lei 18.381) no Uruguai, o Executivo publicou um decreto regulamentando seu uso. Para incentivar jornalistas de todo o país a usarem a ferramenta legal, o Centro de Arquivos e Acesso à Informação Pública (CAInfo) lançou esta semana a campanha “Faça seu próprio pedido”.
Diante dos ataques sistemáticos a jornalistas e meios de comunicação em algumas partes do México, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) propuseram a criação de uma nova categoria de risco para jornalistas trabalhando em zonas de conflito que não se enquadram na definição de "guerra" dos tratados internacionais, informou o diário La Jornada.
O texto seguinte é o testemunho de Marcela Turati, da Red de Periodistas de a Pie, uma das responsáveis pela organização do protesto inédito de jornalistas denunciando a violência de que são vítima no México.
Um motorista, um segurança e um técnico da TV Brasil foram rendidos por bandidos armados na manhã desta terça-feira, 10 de agosto, dentro da área do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, informou O Globo. Eles estavam no local fazer a manutenção de uma antena de transmissão.