O filho do jornalista Eduardo Maldonado foi liberado na última sexta, 5 de fevereiro, quatro semanas depois de ter sido sequestrado em sua casa em Tegucigalpa, informa a revista Proceso Digital.
As notícias sobre o assassinato de três jornalistas só no mês de janeiro, e de pelo menos 15 pessoas, a maioria adolescentes, assassinadas em uma festa de aniversário em Ciudad Juárez, chamaram a atenção do mundo para a violência ligada ao tráfico de drogas no México. Apenas nos 34 primeiros dias de 2010, mais de mil mortes foram atribuídas ao narcotráfico. Enquanto isso, os jornalistas imprensa mexicana se preparam para novos ataques.
Em resposta ao debate pelo conteúdo de alguns programas de televisão, vários parlamentares propuseram a criação de organismos de censura e controle aos meios de comunicação, o que levou a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, por suas siglas em espanhol) manifestar surpresa e preocupação com a possível interferência do governo nos critérios editoriais da imprensa.
No dia 28 de janeiro, o jornal El Nacional publicou na primeira página a imagem que mostra um militar carregando um gancho de ferro fente a um grupo de estudiantes que protestava contra o fechamento do canal RCTV. O mesmo diário informa agora que o Ministério Público iniciou uma investigação penal contra a publicação em por causa da fotografia.
“O dia depois das minas: perigo sem controle” é o segundo trabalho da nova Unidade de Investigações Jornalísticas, do Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA, por sua sigla em espanhol). A reportagem multimídia – que inclui um dicionário mineiro –, conta as sequelas da atividade mineradora depois da exploração, e dá ênfase à falta de controle estatal.
Luiz Cláudio Cunha deve se defender perante um tribunal, em um processo por danos morais apresentado por João Augusto da Rosa, ex-membro da polícia política da ditadura militar, e citado pelo jornalista no livro “Operação Condor: o sequestro dos uruguaios”, informa a EFE.
Os usuários do Twitter na Cidade do México irritaram as autoridades ao revelar postos de monitoramento de álcool em motoristas, e tanto sequestradores quanto traficantes estão usando o Facebook para se comunicarem entre si. Em resposta, os legisladores propõem uma lei que restringe as redes sociais e cria uma força policial para monitorá-las, informa a GlobalPost. (A Associated Press tem esta matéria em espanhol)
Os jornais latinoamericanos só sobreviverão com a ajuda do Estado, mas não necessariamente pela publicidade governamental, escreve Eduardo Bertoni, experiente analista de mídia, para o Huffington Post=.
A onda de ataques à liberdade de imprensa continua na Venezuela. O Ministério de Comunicação e Informação pediu que a promotoria aplique sanções ao jornal Tal Cual por ter publicado editoral em tom de sátira, descrevendo uma Venezuela imaginária, sem Chávez, informa a ABC.
Membros da Polícia Nacional Revolucionária detiveram o jornalista Juan Carlos Reyes Ocaña nas imediações de sua casa em Holguín na sexta-feira. Reyes foi levado para um quartel sob as acusações de desacato, desobediência e atividade econômica ilícita, informam o Cubanet e a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
O escritor e jornalista argentino Tomás Eloy Martínez, que morreu no último domingo aos 75 anos, foi um dos profissionais mais conhecidos quando o assunto era a mistura da crônica jornalística à literatura, lembra o La Voz de Argentina.
Jorge Ochoa Martinez foi assassinado em Ayutla com um tiro na cabeça em meio à onda de violência que assola o estado mexicano de Guerrero. Ochoa era diretor do semanário regional El Sol de la Costa. Ele foi o terceiro jornalista assassinado no México desde o início do ano, informa o El Universal.