Ataques com pedras, paus, líquidos ferventes, ameaças e impedimentos ao acesso à informação são alguns dos ataques que a imprensa vem sofrendo durante a cobertura dos protestos que começaram em 13 de junho no Equador.
O movimento para dar mais enfoque e ampliar a visibilidade das questões LGBTI+ é importante, mas são necessários cuidados para não reproduzir desinformação ou estigmatizar grupos que foram historicamente vulnerabilizados e silenciados. Camilla Figueiredo, cofundadora da organização independente e sem fins lucrativos Agência Diadorim, no Brasil, fala sobre as melhores práticas na produção de conteúdos e na busca por fontes especializadas sobre a temática.
O livro Índice Chapultepec de Liberdade de Expressão e Imprensa mostra a evolução dos indicadores de liberdade do exercício do jornalismo em 2019-2020 e 2020-2021. O poder Executivo aparece como o mais influente em situações desfavoráveis à imprensa nas Américas.
Os mapas são uma ferramenta visual poderosa para ajudar os jornalistas a analisar dados geográficos, identificar padrões e dar sentido a grandes quantidades de dados. Vamos explorar sua aplicação prática em nosso novo curso em inglês, "Mapeamento prático para jornalistas: usando dados geográficos para melhorar suas matérias", que terá duração de quatro semanas, de 7 de julho a 11 de agosto de 2022. As inscrições já estão abertas!
Em toda a América Latina, os governos têm tentado diferentes modelos para investigar e processar os ataques contra jornalistas. É evidente que não existe um modelo unificado para criar um escritório para investigar e processar tais crimes. Alguns países têm promotores especiais, enquanto outros têm unidades de investigação. Além disso, os resultados de seus esforços são muitas vezes difíceis de ser rastreados, dizem os especialistas.
A Amazônia deve ser coberta com muita preparação, incluindo vozes locais, a partir de perspectivas diversas e sem cair na armadilha da desinformação, segundo os participantes da I Cúpula Amazônica de Jornalismo e Mudanças Climáticas 2022, realizada de 9 a 11 de junho no Equador.
Os assassinatos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira atraíram a atenção nacional e internacional para a região amazônica onde se encontram as fronteiras entre Brasil, Peru e Colômbia. Do lado brasileiro, a ausência do Estado e a forte presença do crime organizado inibem comunicadores locais de reportar sobre atividades ilegais.
A organização argentina Chequeado, com o apoio da Google News Initiative, convidou as organizações de notícias Verificado (do México), Colombia Check (da Colômbia), Convoca e Ojo Público (ambas do Peru) para formar uma "rede latino-americana de treinadores de checagem de fatos" e assim compensar a falta de disciplinas orientadas à checagem nos currículos universitários de jornalismo na América Latina.
O Brasil é onde uma crescente aversão às notícias é pior: 54% dos brasileiros evitam as notícias, bem acima da média mundial de 38%. Na Argentina, 46% dizem hoje evitar conteúdos jornalísticos. Os outros países da região pesquisados foram Chile (38%), Colômbia (38%), México (37%) e Peru (37%).
O MasterLAB em Edição Investigativa 2022 oferecerá treinamento a cerca de 20 jornalistas sobre ferramentas e habilidades para conceber, organizar, narrar e produzir jornalismo investigativo, enquanto monitora a segurança de seus equipamentos.
Quase 5.500 estudantes de 59 países aproveitaram a oportunidade para aprender como iniciar e manter seus próprios empreendimentos jornalísticos em um curso online gratuito do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, Ajor e SembraMedia.
O jornalista brasileiro Rubens Valente participou na seção “5 perguntas” da LatAm Journalism Review (LJR). Na entrevista, ele fala sobre a condenação que o obriga a pagar BRL 319 mil a um ministro do Supremo Tribunal Federal. “Houve um efeito que provocou a pior censura de todas: a autocensura,” disse Valente.