Computadores farão tanto quanto eles forem programados para fazer, e é necessário um time de jornalistas para fazer isso, disseram palestrantes durante o ISOJ 2020.
A tendência crescente de falsificações baratas e deep fakes pode muito bem se tornar um problema maior para o setor de jornalismo, razão pela qual os repórteres devem saber como detectá-los, disseram os participantes do painel durante uma discussão na ISOJ.
As palestrantes no painel destacaram também que é preciso ir além desses meios e ampliar o número de mulheres em cargos decisórios nos veículos tradicionais na região.
Tom Rosenstiel, diretor executivo do American Press Institute, fez a apresentação “Objetividade não é neutralidade: qual é o objetivo da investigação jornalística?” durante o 21º Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ) em 24 de julho.
Veículos digitais brasileiros como JOTA, Nexo e Ponte tiveram crescimento durante a pandemia da COVID-19 e apostam cada vez mais em assinaturas e programas de membros para se sustentar, afirmaram alguns dos seus fundadores.
As the corÀ medida que o coronavírus continua assolando muitas partes do mundo, os jornalistas estão buscando a melhor maneira de cobrir a doença, enquanto informações mudam e em meio a uma cultura de negação científica.
Muitas redações lutam pela sobrevivência em um ambiente de negócios muito adverso. Ainda assim, as organizações de notícias têm a tarefa de moldar seu conteúdo editorial em produtos que façam sentido para seu público.
"As indústrias estão procurando por pequenos níveis de diversidade racial, mas querem diversidade fenotípica", disse ela. "Eles querem pessoas que são racialmente diferentes, mas ideologicamente iguais."
“O jornalismo de soluções é simplesmente fazer reportagem. É cobrir notícias. O jornalismo de soluções permite que você conte toda a história, a história completa que estamos deixando de fora. O jornalismo de soluções ajuda a aumentar a confiança”, diz Rosenberg.
Os veículos de comunicação podem tomar medidas, como contratarem equipes mais diversas e serem mais transparentes, para criar confiança entre a redação e o seu público
"Quando os veículos de comunicação tratam as mulheres políticas como mulheres primeiro e depois como políticas, eles estão alimentando uma cultura já sexista, em que muitos eleitores acreditam que os homens são políticos melhores do que as mulheres", disse Harp
O conteúdo falso é difundido mais rapidamente do que a verdade. E acho que esse é um desafio crítico quando pensamos em como devemos ir além do fact-checking tradicional, disse Stroud, a moderadora do painel