Após a implementação do paywall (barreira de pagamento nos sites), jornais brasileiros tiveram um aumento significativo de circulação digital paga e de audiência. De 2014 para 2015, a média das assinaturas digitais cresceu 27%, segundo o Instituto Verificador de Comunicação (IVC).
Quando foi idealizado pela editora de treinamento e seminários da Folha de S. Paulo, Suzana Singer, o trainee para maiores de 40 anos tinha o objetivo de atrair profissionais qualificados que estivessem livres no mercado, seja pela crise econômica, seja por estarem prestes a se aposentar.
Um novo estudo sobre como os jovens consomem notícias revela que este processo ocorre por acaso, através principalmente de celulares, durante o tempo livre, imerso no mundo das redes sociais e de forma desorganizada. O consumo de notícias é "incidental" e os velhos hábitos de buscar a notícia no computador, TV ou jornal impresso foram deixados para trás.
A fragmentação da mídia no ambiente digital traz riscos para o jornalismo e para o cidadão nas sociedades democráticas, alerta o jornalista brasileiro Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do Grupo Estado e pesquisador visitante da Columbia Journalism School, dos Estados Unidos.
O jornalista Ricardo Melo será reconduzido ao cargo de diretor-presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), duas semanas após ter sido removido pelo presidente interino Michel Temer. Na quinta-feira, 2 de junho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli deferiu liminar garantindo o retorno de Melo à função.
Telesur – canal de notícias a cabo que integra vários países latino-americanos e que opera a partir da capital venezuelana desde 2005 – deixará de ser transmitido pública e gratuitamente na Argentina, já que o governo do país iniciou os trâmites de desvinculação da empresa.
A Lei Orgânica de Telecomunicações pode mudar na Venezuela, agora que o deputado da Mesa de Unidade José Gregorio Correa apresentou à Comissão de Meios de Comunicação da Assembleia Nacional um projeto de reforma.
Em meios de comunicação nativos digitais, jornalistas na América Latina descobriram playgrounds para o jornalismo independente, investigações aprofundadas e visualizações de dados criativas. No entanto, estas conquistas também trazem um conjunto de desafios, incluindo a sustentabilidade financeira tirando partido da tecnologia digital e da interação com comunidades.
Reunir todas as partes interessadas na indústria de mídia latino-americana para debater os maiores desafios do setor é uma tarefa difícil, mas foi o que um grupo de jornalistas, membros da sociedade civil, reguladores e outros membros da área ousaram fazer no final do ano passado.
Poderopedia, uma organização chilena que trabalha para tornar transparentes as estruturas de poder que se formam nos países da América Latina, publicou o Mapa de Meios, uma base de dados que detalha a propriedade e a concentração dos meios de comunicação no Chile e na Colômbia.
O jornal mais antigo da Venezuela, El Impulso, é a mais recente publicação a evitar por pouco uma paralisação em suas atividades graças à crise de escassez de papel-jornal em curso, que já afetou cerca de 40 jornais e revistas de todo o país desde o ano passado.
As empresas de notícias privadas resistiram a uma longa história de ataques debilitantes do governo venezuelano. Alguns proprietários de mídia estão agora desistindo e vendendo suas propriedades.