"Um relatório elaborado pelo Círculo de Mulheres Jornalistas (CMP) de La Paz, apresentado nesta segunda-feira [15 de setembro], registrou 45 casos de agressões contra a imprensa entre janeiro e junho deste ano na Bolívia, dos quais doze correspondem a profissionais do sexo feminino que sofreram algum tipo de violência, especialmente durante coberturas jornalísticas.
A informação consta do 'Monitoramento dos ataques ao trabalho jornalístico durante o processo eleitoral, com ênfase nas mulheres', elaborado pela jornalista Susana Moya e supervisionado pela presidente do CMP, Patricia Flores.
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Segundo o relatório, dois fatores foram os principais responsáveis pelos conflitos registrados entre janeiro e junho deste ano no país: o primeiro foi a impedimento do ex-presidente Evo Morales (2006-2019) de concorrer às eleições gerais de 17 de agosto passado, e o segundo foi a crise econômica que o país enfrenta devido à inflação e à falta de dólares e combustíveis"