"O Décimo Tribunal Penal de Bogotá condenou [em 26 de setembro] o ex-diretor de Inteligência do extinto Departamento Administrativo de Segurança (DAS), Enrique Alberto Ariza Rivas, a uma pena de 12 anos e meio de prisão pelo crime de tortura agravada. Em primeira instância, a justiça o considerou responsável pela perseguição e tortura psicológica contra a jornalista Claudia Julieta Duque.
Duque é reconhecida por seu ativismo em direitos humanos e, além disso, por investigar o assassinato do humorista Jaime Garzón (1999), que foi morto a tiros por sicários em conluio com agentes do Estado. As investigações de Duque foram de tal magnitude e implicavam figuras importantes do DAS, que essa entidade, com seus próprios recursos, vasculhou informações sobre elas para ameaçá-la e atacá-la, chegando ao ponto de praticar tortura psicológica e instalar secretamente dispositivos de localização em seu esquema de segurança.
Por esses fatos, Ariza Rivas foi declarado responsável, tornando-se assim o oitavo ex-funcionário condenado no processo. Também foram condenados os ex-subdiretores do DAS José Miguel Narváez e Emiro Rojas, um ex-chefe de operações de Inteligência, Hugo Daney Ortiz, e um ex-diretor de Inteligência, Carlos Alberto Arzayúz, entre outros".
