“A Justiça federal impôs um duro revés a Javier Milei em suas tentativas de sancionar jornalistas críticos. Em dois casos-chave, um contra Carlos Pagni e outro contra Jorge Fontevecchia, os tribunais e promotores rejeitaram dar prosseguimento às denúncias apresentadas pelo presidente, reafirmando a proteção constitucional da liberdade de expressão na Argentina.
O procurador federal Ramiro González foi contundente ao afirmar que, no caso de Pagni — colunista do jornal La Nación e do canal LaNación+ —, não existe crime de ação pública que justifique a intervenção do Ministério Público. A denúncia apresentada por Milei por supostas calúnias e injúrias se enquadra em delitos de ação privada, cujo impulso corresponde exclusivamente ao querelante, ou seja, ao próprio presidente.
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Em outro episódio, a Câmara Federal rejeitou o recurso de cassação apresentado por Milei para evitar uma audiência de conciliação no processo iniciado por Jorge Fontevecchia, fundador da Editorial Perfil. Fontevecchia havia denunciado o presidente por suposta incitação ao ódio, decorrente de suas declarações contra jornalistas”.
