"Os protestos contra o governo de Dina Boluarte continuam no Peru, e na primeira semana de março, houve em Puno, no Sul, a notícia da morte de seis soldados que morreram afogados ao tentar atravessar o rio Ilave. A cobertura deste tema foi feita principalmente pelo correspondente desta casa [La República, o jornalista Liubomir Fernández. O jornalista revelou, de cobertura presencial feita tanto pelo relato de cidadãos quanto de militares, que muitos dos soldados não sabiam nadar e que os manifestantes não os agrediram. Em alguns casos, eles até tentaram ajudá-los.
No entanto, como resultado de seu trabalho jornalístico, o correspondente de Puno sofreu várias ameaças e perseguições. Por isso, vários órgãos de imprensa se manifestaram em apoio a Fernández.
O Instituto de Imprensa e Sociedade (IPYS) informou sobre o assédio de Liubomir Fernández, correspondente do La República em Puno. 'Fernández era o único jornalista que estava no local. Sua cobertura desmentiu a versão oficial do governo que, por meio do Comando Conjunto das Forças Armadas, apontou que os soldados tiveram que entrar no rio porque uma multidão de membros da comunidade os encurralou com pedras e paus', avaliou a organização".
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