Uma recente pesquisa nacional na Bolívia, realizada veículo Muy Waso, revelou as percepções e atitudes de mais de 100 jornalistas, comunicadores e criadores de conteúdo sobre desinformação e discursos de ódio. A pesquisa destaca que as redes sociais são vistas como o principal canal de propagação de desinformação, com quase todos os participantes apontando-as como a maior fonte de conteúdo falso. Além disso, sete em cada dez entrevistados mencionaram os aplicativos de mensagens e chamadas como outro espaço comum para a circulação de desinformação.
No nível pessoal, a maioria dos entrevistados relatou que a desinformação gera dúvidas e confusão sobre a veracidade das notícias. Este achado coincide com o relatório mais recente do Digital News Report 2024 do Instituto Reuters, que aponta um aumento de 3% na preocupação das audiências sobre o que é real e o que é falso na internet no último ano.