"No marco do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher [25 de novembro], a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão (RELE) da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) alerta sobre a persistência de obstáculos estruturais e práticas discriminatórias que limitam o exercício do direito das mulheres à liberdade de expressão e as excluem do debate público.
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Em um contexto regional caracterizado por uma escalada de violência contra a imprensa, a Relatoria observa com preocupação que as mulheres jornalistas continuam enfrentando desafios diferenciados devido à sua condição de mulher. Em várias ocasiões, este Escritório apontou que ataques, ameaças e intimidações – tanto online quanto offline – assumem um tom particular quando se trata de mulheres jornalistas, e geralmente são de natureza misógina e têm conteúdo sexualizado.
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Nesse sentido, conforme indicado no relatório 'Mulheres jornalistas e redações', os meios de comunicação têm um papel decisivo para garantir a proteção das mulheres jornalistas contra riscos baseados em gênero. Por isso, a RELE destaca que o trabalho conjunto dos Estados com o setor privado, sociedade civil, academia e outros atores relevantes é essencial para enfrentar os desafios em termos de liberdade de expressão e gênero”.
