"Um tribunal federal de apelações dos EUA decidiu na terça-feira [8 de julho] que um tribunal distrital cometeu um erro ao rejeitar uma ação movida por um grupo de jornalistas investigativos salvadorenhos contra um fabricante de software espião cujo produto supostamente foi usado contra eles.
Em março de 2024, um juiz federal da Califórnia rejeitou uma ação de 2022 movida por Carlos Dada e outros jornalistas do El Faro, argumentando que o caso era 'completamente estrangeiro' e, portanto, eles não tinham legitimidade para processar nos EUA.
O El Faro estava investigando o governo salvadorenho quando o poderoso software espião Pegasus, do Grupo NSO, com sede em Israel, foi instalado nos telefones de Dada e de outros 21 funcionários do El Faro, segundo pesquisadores de perícia digital que determinaram o momento dos ataques e diagnosticaram as infecções."