Entre 2 e 4 de maio, mais de 2.500 pessoas se encontraram em Santiago para a 31ª Conferência Mundial sobre Liberdade de Imprensa da Unesco, com o tema “Uma imprensa para o planeta: o jornalismo diante da crise ambiental”. O evento abordou desafios como desinformação climática, ameaças à liberdade de imprensa e os perigos enfrentados por jornalistas, especialmente mulheres, nessa cobertura.
Dez jornalistas e comunicadores contaram como têm sofrido ameaças e agressões por reportar atividades predatórias na Amazônia brasileira no relatório “Fronteiras da Informação”, realizado pelo Instituto Vladimir Herzog (IVH). O documento também oferece dicas de segurança e apresenta recursos de proteção aos quais jornalistas podem recorrer caso estejam em perigo.
Relatório da Repórteres Sem Fronteiras (RSF) traz resultados de um ano de monitoramento de ataques à imprensa na Amazônia brasileira. A organização conecta as emergências jornalística e climática na região, destacando a importância do jornalismo independente e local no enfrentamento de um dos maiores desafios que a humanidade já enfrentou.
Investigatour Amazônia, uma iniciativa criada pelo Convoca no Peru e replicada pela Fundamedios no Equador, busca incentivar a formação de jornalistas das regiões amazônicas em temas como jornalismo de dados, narrativas digitais e segurança, para que possam realizar investigações aprofundadas sobre crime organizado e conflitos ambientais enfrentados por suas comunidades.
Narrativas de desinformação que buscam atrasar ações contra as mudanças climáticas, uma iniciativa inovadora de comunicação para treinar comunidades indígenas em segurança digital e dicas de proteção para jornalistas que cobrem a Amazônia foram algumas das lições aprendidas na II Cúpula Amazônica de Jornalismo e Mudanças Climáticas, organizada pela Fundamedios, no Equador.