Depois do mal-estar gerado por sua afirmação de que "a Argentina é um país dividido em dois", publicada pela revista uruguaia Búsqueda e reproduzida com destaque pelo jornal argentino Clarín, o presidente do Uruguai, José Mujica, acusou a imprensa dos dois países de manipular suas declarações: "Querem me usar para dar razão às diferenças de fundo que têm na Argentina, e me parece que isso não serve para nada, especialmente quando as declarações são tiradas de contexto", afirmou o presidente, em entrevista exclusiva ao jornal argentino Miradas al Sur.
Um tribunal trabalhista de Buenos Aires embargou diversas marcas do grupo espanhol Prisa vinculadas à Radio Continental. O objetivo é garantir o pagamento de mais de um milhão de dólares de indenização pela demissão do jornalista Rolando Hanglin, informou o El Mundo.
A Associação de Notícias Online (ONA, na sigla em inglês) anunciou no sábado, 20 de outubro, os ganhadores deste ano dos Prêmios de Jornalismo Digital. A MSNBC.com ganhou o primeiro prêmio de excelência em jornalismo online, superando vários outros sites maiores.
Um dia depois da repentina morte do ex-presidente argentino Néstor Kircher, as ações do maior conglomerado de comunicações do país, o grupo Clarín, subiram 40,85% em Buenos Aires, informou a Reuters. Ontem, a bolsa de valores não funcionou devido a um feriado nacional na Argentina.
“Seria importante nacionalizar os meios de comunicação”, afirmou a presidente Cristina Kirchner em um discurso, defendendo ainda que seria relevante que a imprensa “defenda os interesses do país”, relataram a Télam e o Página 12.
A Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas (Adepa) voltou a criticar o governo de Cristina Kirchner, denunciando altos funcionários por insultar e desqualificar repórteres e meios de comunicação.
Organizações jornalísticas, políticos de oposição e líderes judeus na Argentina exigiram que o ministro de Economia, Amado Boudou, retrate suas declarações comparando dois jornalistas a empregados do nazismo, informou o jornal La Razón. O ministro terminou reconhecendo que usou termos inapropriados, informou a agência Télam.
Passado um mês do assassinato do jornalista e líder comunitário Adams Ledesma em um assentamento informal em Buenos Aires, familiares, amigos e vizinhos convocaram um protesto para pedir o esclarecimento do caso, informou a Perfil.
A Suprema Corte da Argentina negou um pedido de apelo, apresentado pelo governo, contra a medida cautelar que suspendeu o artigo 161 da nova lei dos meios de comunicação, reportou La Razón.
A Associação Mundial de Jornais e Editores de Noticias (WAN-IFRA, na sigla em inglês) solicitou à presidente Cristina Kirchner mais respeito às normas internacionais de liberdade de expressão e o fim “dos ataques de seu governo contra os meios de comunicação independentes”.
Com o lema “a Lei dos Meios de Comunicação é para todos, para os monopólios também”, organizações políticas e sociais da Argentina exigiram que se cumpra a norma aprovada há um ano pelo Congresso, mas barrada por diversas decisões judiciais, reportaram o jornal La Jornada e a agência EFE.
A Asociación de Entidades Periodísticas Argentinas (Adepa) afirmou que o governo de Cristina Kirchner elegeu o jornalismo “como inimigo” e advertiu que a pressão exercida pelas autoridades degrada a liberdade de expressão no país.