A ofensiva do governo argentino contra os dois principais jornais do país terá um novo capítulo com a denúncia penal contra a dona do Grupo Clarín, Ernestina Herrera de Noble, o diretor executivo do grupo, Héctor Magnetto, e o diretor do jornal La Nación, Bartolomé Mitre. Os empresários serão acusados de participação em crimes contra os direitos humanos durante a ditadura argentina.
A Subsecretaria de Defesa do Consumidor aplicou uma multa de US$ 1,25 milhão à Cablevisión, operadora de TV a cabo do Grupo Clarín, por considerar que a empresa violou uma resolução que proíbe a venda de serviços de internet pela licença da provedora de acesso Fibertel, que caducou em 2009, informou o jornal El Siglo de Tucumán.
O Ministério Público abriu uma investigação penal contra Víctor Fayad, prefeito de Mendoza, no oeste da Argentina, por ameaçar o jornalista Ricardo Montacuto, diretor do site MDZ Online, informaram a revista Perfil e o jornal Los Andes.
Os senadores argentinos aprovaram, por unanimidade, as linhas gerais do projeto que garante o livre acesso à informação pública na Argentina, informou o jornal La Nación. O texto ainda passará pela Câmara dos Deputados depois de outra discussão no Senado no final deste mês, para chegar a um consenso sobre o conteúdo do projeto, dizem a Perfil e a agência estatal Télam.
Em uma audiência com jornaleiros, a presidente Cristina Kirchner regulamentou um decreto que devolve a esses trabalhadores a exclusividade da comercialização dessas publicações nas ruas e pequenas bancas, informou a imprensa local.
O governo argentino publicou uma resolução dizendo que começa a valer na quinta-feira, 9 de setembro, o prazo de um ano para que os grandes grupos de comunicação se desfaçam de licenças que excedam o número máximo permitido na Lei de Meios Audiovisuais, informou o Página 12.
Os meios de comunicação que têm uma boa relação com o governo da presidente Cristina Kirchner receberam até 780 vezes mais recursos de publicidade oficial que os veículos considerados inimigos do governo, nos primeiros meses de 2010, afirmou o Clarín. O cálculo avalia o valor que cada meio recebe pelo número de pessoas que atinge, explica O Globo.
Adams Ledesma, diretor de um noticiário do canal Mundo Villa TV, na Villa 31, uma populosa favela no centro de Buenos Aires, foi assassinado a facadas na madrugada de sábado, 4 de setembro, informaram a agência DyN e a Perfil.
O ministro do Trabalho da Argentina, Carlos Tomada, se comprometeu a garantir a continuidade laboral dos jornalistas e outros funcionários que ficaram na rua com a quebra do jornal Crítica, informou o blog dos trabalhadores do diário. Eles devem ser contratados por outros meios de comunicação, privados ou estatais, ou por repartições públicas, diz o blog.
Obrigado a se exilar nos Estados Unidos há mais de 30 anos por denunciar violações de direitos humanos na Argentina durante a ditadura militar (1976-1983), o jornalista inglês Robert Cox acaba de voltar ao país para trabalhar como colunista do Buenos Aires Herald, informou o jornal.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, publicou nesta quarta-feira, 1 de setembro, um decreto regulamentando a Lei dos Meios Audiovisuais (Lei 26.522), que limita o número de licenças de rádio e televisão que um mesmo grupo pode ter.
Um grupo de moradores da Villa 31, uma populosa favela no centro de Buenos Aires, na Argentina, criou um canal de televisão que busca mostrar os problemas e as necessidades do bairro, informa a agência EFE.