A Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas (Adepa) voltou a criticar o governo de Cristina Kirchner, denunciando altos funcionários por insultar e desqualificar repórteres e meios de comunicação.
Organizações jornalísticas, políticos de oposição e líderes judeus na Argentina exigiram que o ministro de Economia, Amado Boudou, retrate suas declarações comparando dois jornalistas a empregados do nazismo, informou o jornal La Razón. O ministro terminou reconhecendo que usou termos inapropriados, informou a agência Télam.
Passado um mês do assassinato do jornalista e líder comunitário Adams Ledesma em um assentamento informal em Buenos Aires, familiares, amigos e vizinhos convocaram um protesto para pedir o esclarecimento do caso, informou a Perfil.
A Suprema Corte da Argentina negou um pedido de apelo, apresentado pelo governo, contra a medida cautelar que suspendeu o artigo 161 da nova lei dos meios de comunicação, reportou La Razón.
A Associação Mundial de Jornais e Editores de Noticias (WAN-IFRA, na sigla em inglês) solicitou à presidente Cristina Kirchner mais respeito às normas internacionais de liberdade de expressão e o fim “dos ataques de seu governo contra os meios de comunicação independentes”.
Com o lema “a Lei dos Meios de Comunicação é para todos, para os monopólios também”, organizações políticas e sociais da Argentina exigiram que se cumpra a norma aprovada há um ano pelo Congresso, mas barrada por diversas decisões judiciais, reportaram o jornal La Jornada e a agência EFE.
A Asociación de Entidades Periodísticas Argentinas (Adepa) afirmou que o governo de Cristina Kirchner elegeu o jornalismo “como inimigo” e advertiu que a pressão exercida pelas autoridades degrada a liberdade de expressão no país.
A ofensiva do governo argentino contra os dois principais jornais do país terá um novo capítulo com a denúncia penal contra a dona do Grupo Clarín, Ernestina Herrera de Noble, o diretor executivo do grupo, Héctor Magnetto, e o diretor do jornal La Nación, Bartolomé Mitre. Os empresários serão acusados de participação em crimes contra os direitos humanos durante a ditadura argentina.
A Subsecretaria de Defesa do Consumidor aplicou uma multa de US$ 1,25 milhão à Cablevisión, operadora de TV a cabo do Grupo Clarín, por considerar que a empresa violou uma resolução que proíbe a venda de serviços de internet pela licença da provedora de acesso Fibertel, que caducou em 2009, informou o jornal El Siglo de Tucumán.
O Ministério Público abriu uma investigação penal contra Víctor Fayad, prefeito de Mendoza, no oeste da Argentina, por ameaçar o jornalista Ricardo Montacuto, diretor do site MDZ Online, informaram a revista Perfil e o jornal Los Andes.
Os senadores argentinos aprovaram, por unanimidade, as linhas gerais do projeto que garante o livre acesso à informação pública na Argentina, informou o jornal La Nación. O texto ainda passará pela Câmara dos Deputados depois de outra discussão no Senado no final deste mês, para chegar a um consenso sobre o conteúdo do projeto, dizem a Perfil e a agência estatal Télam.
Em uma audiência com jornaleiros, a presidente Cristina Kirchner regulamentou um decreto que devolve a esses trabalhadores a exclusividade da comercialização dessas publicações nas ruas e pequenas bancas, informou a imprensa local.