A odisseia dos 33 mineiros presos durante dois meses no norte do Chile, a 700 metros de profundidade, “se converteu em um grande reality show”, diz o jornal La Nación. O resgate, que entrará em sua etapa final na quarta-feira, promete ser o "evento midiático" da semana.
Desde que o jornal Crítica, de Buenos Aires, parou de circular em 29 de abril, seus 190 jornalistas, fotógrafos e trabalhadores vêm fazendo de tudo para manter seus postos de trabalho. Organizam protestos, reuniões e ocupam a redação 24 horas por dia, há três meses. Esta semana, eles se recusaram a cumprir uma ordem judicial de despejo emitida pelo juiz responsável pelo processo de falência do jornal, informou a página da campanha “Salvemos al Diario Critica”, no Facebook (veja também o blog da campanha).
O governo do Chile enviou um projeto de lei ao Congresso modificando a lei de Fundo de Meios de Comunicação, com o objetivo de direcionar recursos a rádios, jornais, revistas e outros veículos que tiveram suas instalações ou equipamentos danificados pelo terremoto de 27 de fevereiro, informou a UPI.
O jornal Crítica, de Buenos Aires, parou de circular há mais de um mês, desde que seus 190 funcionários entraram em greve no dia 29 de abril pela falta de pagamento dos salários. Temendo o fechamento do diário, jornalistas e outros trabalhadores da publicação se uniram num movimento de resistência, que inclui desde o acampamento 24 horas na redação até manifestações nas ruas (veja este vídeo) e campanhas em um blog e no Twitter.
A circulação dos jornais brasileiros voltou a crescer este ano, após a queda verificada no ano passado durante a crise econômica, informou O Estado de S. Paulo. Os 97 jornais filiados ao Instituto Verificador de Circulação (IVC) registraram um aumento de 1,5% na circulação no primeiro quadrimestre de 2010, em comparação com o mesmo período de 2009. O que explica o bom resultado brasileiro, enquanto a imprensa em países como Estados Unidos enfrenta uma queda preocupante de receita e circulação?
Os jornais latinoamericanos só sobreviverão com a ajuda do Estado, mas não necessariamente pela publicidade governamental, escreve Eduardo Bertoni, experiente analista de mídia, para o Huffington Post=.