Faltam duas sessões para concluir a série de seis webinários ‘Cobertura climática e COPs: ferramentas, fontes e narrativas para jornalistas e comunicadores’. Você também pode assistir às gravações das sessões anteriores.
Com poucos quartos de hotel e altos custos de viagem para Belém, muitos repórteres podem ficar de fora da cúpula do clima, aumentando o medo de vozes menos diversas na cobertura.
O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e o Amazônia Vox lançam a série gratuita “Cobertura climática e COPs: ferramentas, fontes e narrativas para jornalistas”, que será transmitida ao vivo, entre os dias 30 de julho e 3 de setembro de 2025.
Dados preliminares de uma pesquisa global com jornalistas climáticos revelam que 60% apresentam sintomas de estresse psicológico. Jornalistas, por sua vez, afirmam que as redações não oferecem suporte adequado.
Hyury Potter passou sua carreira cobrindo desmatamento ilegal, mineração, má conduta corporativa em terras indígenas e violações de direitos humanos.
Conhecida como Puma, a rede de mais de 90 jornalistas ambientais busca consolidar o trabalho em equipe da Mongabay ao longo de mais de oito anos na região. Há planos de colaboração em desafios comuns, como a crise de financiamento, as ameaças de grupos criminosos e a censura por parte de interesses poderosos.
Veículos de comunicação do Pará, porta de entrada para a Amazônia e estado sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, também enfrentam desafios logísticos e expectativas locais.
Trabalhando de forma independente e sem o apoio regular de uma redação, repórteres dizem que são motivados a cobrir esses temas pelo desejo de jogar luz sobre problemas sociais e promover mudanças.
Mapa Vivo da InfoAmazonia identifica dezenas de emissoras transmitindo de comunidades. Apesar de pressões econômicas, elas enfrentam o agronegócio e destacam direitos indígenas e ambientais.
As organizações por trás do projeto Periodismo de lo posible, de produção de podcast sobre lutas comunitárias, estão atualmente realizando uma segunda edição.
O curso online gratuito “Jornalismo de soluções climáticas: Uma abordagem informada pela comunidade e focada na equidade” irá ensinar jornalistas a causarem impactos reais, concentrando-se em soluções práticas para questões climáticas do dia a dia
A LJR conversou com Eloisa Beling Loose, pesquisadora e professora da UFRGS, sobre como o jornalismo pode aprofundar a discussão sobre mudanças climáticas. Ela destacou a importância de abordar não só as consequências, mas também as causas da crise climática, assim como a prevenção de desastres. Loose sugere que jornalistas incorporem o cuidado ambiental na cobertura e valorizem saberes tradicionais sobre o meio ambiente.