A Sociedade Interamericana de Imprensa dará início a uma oficina sobre riscos em coberturas jornalísticas com a estreia de um documentário lembrando o assassinato do jornalista Francisco Ortiz Franco, informou o jornal El Universal. Franco foi baleado em 22 de junho de 2004 em Tijuana, México.
Jornalistas cobrindo casos de destruição ambiental enfrentam ameaças e agressões crescentes, denuncia a ONG Repórteres Sem Fronteiras no relatório “Investigações de alto risco: desmatamento e contaminações”, publicado nas vésperas do Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho.
O repórter Aníbal Archila, da TV7, morreu na noite de quinta-feira, 27 de maio, ao ser atingido por uma pedra lançada por um vulcão em erupção ao sul da Cidade da Guatemala, relata o G1.
Em uma visita à cidade de Sinop, um dos maiores pólos madeireiros do Mato Grosso, a jornalista Andreia Fanzeres perguntou a uma moradora se ela gostava de viver na Amazônia. A resposta foi perturbadora: “Eu só vejo a Amazônia pela televisão.” Ao se dar conta do abismo entre o que dizem os meios de comunicação e o conhecimento da população local sobre o desmatamento, Andreia decidiu se mudar do Rio de Janeiro para Juína, ao norte do Estado, para pesquisar o assunto.
“Nossa própria ‘guerra de mentira’ do aquecimento global acabou. A guerra quente está aqui”, disse o veterano jornalista norte-americano Bill Moyers, quando ele comparou a cobertura jornalística da crise climática com a da Segunda Guerra Mundial.
Enquanto todas as atenções estão voltadas à atual crise do coronavírus, um grupo de jornalistas investiga outro tema de grande urgência na América Latina, que não arrefece durante a pandemia: a violência contra líderes ambientais no continente.
O tempo está se esgotando e o compromisso do jornalismo neste momento é histórico, afirmaram 27 meios de comunicação latino-americanos em um editorial conjunto sobre mudanças climáticas publicado simultaneamente em 1º de janeiro.