O ex-vereador Lourival Rodrigues Moraes, de Pontes e Lacerda, no Mato Grosso, foi condenado a um ano de prisão por agredir uma jornalista em junho do ano passado, informou a TV Centro América. Conhecido pelo apelido de Kirrarinha, ele deu um tapa na cara de Márcia Pache, repórter da TV Centro-Oeste, retransmissora do SBT na região. Ele teve o mandato cassado em setembro de 2010, por falta de decoro parlamentar, acrescentou o SBT.
O juiz titular da 4ª Vara Cível Federal do Pará, Antônio Carlos Almeida Campelo,enviou uma intimação ao jornalista Lúcio Flávio Pinto, para que deixe de publicar informações sobre o processo contra os principais executivos do Grupo O Liberal, responsável por vários veículos de comunicação no estado, informa o Diário Online. A intimação diz que o jornalista será preso em flagrante caso publique qualquer informação sobre o processo, que corre em segredo de Justiça. Além disso, caso desacate a ordem, também terá que pagar R$ 200 mil de multa.
Os jornalistas do Panamá estão desenvolvendo a plataforma Meu Panamá Transparente, uma ferramenta digital que pode ser utilizada como um modelo em reportagens sobre crime e corrupção na América Latina. A ferramenta é um mapa digital online, alimentada com informações dos próprios cidadãos que apontam incidentes no mapa geográfico do Panamá.
O jornalista Carlos Santos, de Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte, foi condenado a quatro meses de prisão por publicar em seu site três afirmações consideradas ofensivas pela prefeita da cidade, Fátima Rosado, informou a imprensa local. Como foram três textos diferentes, ele sofreu três processos. Em cada um, foi punido com um mês e dez dias de detenção. As penas, porém, foram convertidas na doação de aproximadamente R$ 6,1 mil a entidades filantrópicas, explicou o Mossoró Notícias.
O jornalista cubano e dissidente Iván Hernández foi solto da prisão no sábado 19 de fevereiro, após quase oito anos atrás das grades, numa nova leva de libertações de presos políticos iniciada em meados do mês, informou o El País.
O jornal eletrônico Midiamax, do Mato Grosso do Sul (MS), denunciou, em mensagem enviada à Associação Brasileira de Imprensa (ABI), estar sendo censurado pelo governo do estado. Isso porque o acesso ao site estaria bloqueado nos computadores de órgãos públicos conectados ao sistema da Superintendência de Gestão da Informação (SGI), explicou o próprio jornal. "Causa surpresa e espanto a constatação de que o Governo do Estado proíbe que seus servidores leiam notícias de um jornal específico, enquanto os demais concorrentes estão dispensados de tal tratamento”, reclamou o veículo.
Jornalistas da cidade de Chimbote, a oeste do Peru, uniram-se para protestar contra o governo regional de Ancash, cujo presidente é acusado de perseguir e assediar por motivos políticos os repórteres que o criticam, informou a Rádio CPN.
Em um clima de crescente hostilidade contra a liberdade de expressão na Colômbia, outros cinco jornalistas receberam ameaças de morte de um grupo paramilitar que advertiu, ter chegado a hora “de exterminar e aniquilar todas as perssoas e organizações que se fazem passar por defensores de direitos humanos”, informou a imprensa local.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu à Suprema Corte de Honduras que se posicione sobre a propriedade e a frequência de um canal de TV apropriado pelo governo, o Canal 8, informou o El Heraldo.
Uma pesquisa realizada pela consultoria Ibarómetro com jornalistas de diferentes meios de comunicação da Argentina revelou que 80% dos entrevistados consideram haver liberdade de expressão no país, noticiou a agência estatal Télam. Já 73% dos entrevistados disseram estar de acordo com a Lei dos Meios Audiovisuais, uma norma que vem gerando tensões e conflitos judiciais entre o governo e os grandes grupos de mídia argentinos.
Pessoas ainda não identificadas jogaram uma bomba incendiária na casa de um jornalista colombiano em Magangué, no Norte do país. Ninguém se feriu no ataque, cujos motivos são desconhecidos, informou o jornal Magangué Hoy, veículo para o qual o profissional trabalha.
A Suprema Corte da Nicarágua decidiu suspender um polêmico projeto de lei que criava o crime de “violência da mídia" e cujo objetivo seria evitar a veiculação de conteúdos contra as mulheres, informaram a EFE e o La Prensa. A suspensão ocorreu pouco mais de uma semana após a apresentação do projeto.