Os dois jornalistas brasileiros da estatal Empresa Brasil de Comunicação (EBC) detidos na quarta-feira no Egito voltaram ao Brasil no sábado (05/02), informou a Agência Estado. Os jornalistas relataram o medo de serem mortos. Corban Costa, repórter da Rádio Nacional, e Gilvan Rocha, repórter cinematográfico da TV Brasil, viajaram até o Cairo para fazer a cobertura da crise política no país, mas não chegaram a produzir reportagens, relembrou a Agência Brasil.
O líder indígena e ex-diretor da rádio La Voz de Arutam José Acacho foi detido sob acusação de sabotagem e terrorismo por supostamente incentivar protestos contra o governo por meio da emissora, informou a Fundamedios através da IFEX. Em 2009, durante manifestações indígenas, uma pessoa morreu e 40 soldados ficaram feridos.
O jornalista e dissidente cubano Julio César Gálvez, que, em julho de 2010, foi libertado da prisão após mais de sete anos atrás das grades, reclamou das condições em que vive exilado na Espanha.
O clima de tensão entre os meios de comunicação privados da Venezuela e o presidente Hugo Chávez não é nenhum fato novo. Mensagens da diplomacia americana divulgadas pelo Wikileaks revelam que o conflito levou o embaixador americano em Caracas a informar que Chávez "está próximo de conseguir seu objetivo: domesticar ou eliminar o que resta da imprensa independente do país", afirma reportagem do jornal El País.
O jornalista de oposição cubano Guillermo Fariñas, que só encerrou uma greve de fome de quatro meses quando o governo do país anunciou a liberação de presos políticos, em julho de 2010, foi detido pela segunda vez em menos de 24 horas, na cidade de Santa Clara, região Central de Cuba, informou a Reuters.
O Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh) anunciou que, nas próximas semanas, entregará à Comissão de Direitos Humanos (CIDH) um relatório sobre violações da liberdade de imprensa no país, informou a agência AFP. Dois jornais já denunciaram uma suposta “perseguição” por parte do governo do esquerdista Daniel Ortega nos últimos meses. Além disso, um canal de TV de oposição saiu do ar há poucos dias.
O jornalista de oposição cubano Guillermo Fariñas ficou preso por várias horas junto com outros 15 dissidentes, no dia 26 de janeiro, na cidade de Santa Clara, região Central de Cuba, informaram as agências de notícias EFE e AFP. Eles foram liberados sem nenhuma acusação, afirmaram a ABC e o El País, mas receberam uma "forte advertência" por desobediência civil.
Uma equipe da Panamericana Televisión foi atacada por um grupo de aproximadamente 30 pessoas quando acompanhava uma manifestação, informou o jornal La República. O cinegrafista Juan Carlos Vera levou uma pedrada no olho direito e o repórter Renzo Santana sofreu ferimentos no rosto, informou o El Comercio.
O Colégio de Jornalistas (Colper) da Costa Rica e o Instituto de Imprensa e Liberdade de Expressão se juntaram a um processo movido pelo jornal El Financiero contra o Ministério do Trabalho, que negou à publicação acesso a informações sobre empresas que não pagam o salário mínimo, informou o próprio jornal.
Jornalistas perdem o privilégio de proteger suas anotações quando não conseguem manter a independência, decidiu um tribunal de apelação de New York no começo do mês, informou o Wall Street Journal.
Organizações civis e de jornalistas se uniram na Venezuela para pedir ao presidente Hugo Chávez mais pluralismo nos veículos de comunicação públicos, acesso livre à informação pública e a devolução de emissoras de rádio e TV confiscadas pelo governo, informou o El Nacional.
A jornalista Rosío Flores, do jornal El Diario, foi agredida com socos por funcionários da Câmara de Vereadores do município de El Alto, no oeste da Bolívia, informou a publicação.