A impunidade em assassinatos de jornalistas não é novidade na América Latina. Na última década, o Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) relatou 72 casos de jornalistas mortos em virtude de seus trabalhos. Cerca de 78% deles continuam impunes parcial ou totalmente. Mas no México, na Colômbia e no Brasil, os níveis de impunidade ultrapassaram os de outros países de América Latina, segundo o CPJ’s Índice de Impunidade Global de 2014 do CPJ.
Uma votação que está por vir e pode alterar as leis que regem os meios de comunicação no Equador tem alimentado temores no país de que o fim da imprensa livre esteja próximo.
Em uma audiência perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (IACHR), um grupo de jornalistas venezuelanos, membros de sindicatos e organizações sociais locais denunciaram firmemente a censura contra a imprensa em curso na Venezuela.
O site de notícias mexicano SinEmbargo exigiu que as autoridades investiguem uma série de ataques, ameaças e atos difamatórios de que vem sendo alvo regularmente desde 08 de outubro, logo após o desaparecimento de 43 estudantes em Ayotzinapa, no estado de Guerrero.
A 70ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), uma organização que agrupa donos e diretores de mídia de todo o continente Americano, condenou a “censura direta e indireta e os ataques físicos a jornalistas” ocorridos no último semestre.
A jornalista e ativista Lydia Cacho Ribeiro, que em 2005 foi detida no Estado mexicano de Quintana Roo, enviada a Puebla e torturada após ter publicado o livro "Os Demônios do Edén", uma investigação que vinculava políticos locais e membros da polícia a uma rede de pornografia e prostituição infantil, apresentou uma denúncia no Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra, Suíça. A ação foi respaldada pela organização Artigo 19, que acompahou Cacho.
Uma corte de apelação em Honduras determinou a suspensão por 16 meses do exercício do jornalismo ao apresentador de TV Julio Ernesto Alvarado. Trata-se da mais recente de uma série de decisões jurídicas desde que Alvarado foi acusado de difamação, depois que, em 2006, seu telejornal "Mi Nación" apresentou uma série de matérias onde acusava uma decada universitária de corrupção.
O aumento na pressão sobre os veículos de comunicação na Venezuela nos últimos anos vem forçando jornalistas críticos ao governo a buscar refúgio na rede. A transição estimulou a criação de pequenas publicações online e mudou a forma como os venezuelanos, especificamente os oposicionistas, compartilham e recebem informação.
Los Urabeños e Los Rastrojos, grupos paramilitares na Colômbia, publicaram listas de alvos ameaçando um total de dez jornalistas caso eles não abandonem seus postos e deixem as cidades onde trabalham.
O jornalista e advogado uruguaio Edison Lanza foi oficializado a frente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) nesta segunda, 6 de outubro. Lanza assume o cargo por três anos no lugar da colombiana Catalina Botero, que foi Relatora Especial para a Liberdade de Expressão do organismo da Organização dos Estados Americanos (OEA) durante dois mandatos.
O relator especial para a Liberdade de Expressão das Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou um comunicado no qual "expressa a sua mais profunda preocupação com a deterioração do direito à liberdade de expressão na Venezuela."
Depois do espancamento de um jovem jornalista, um chefe de polícia está foragido e jornalistas se mobilizam em prol da liberdade de expressão em todo o México.