Durante as contestadas eleições presidenciais venezuelanas, em 20 de maio, monitores da liberdade de expressão registraram ataques físicos contra jornalistas, bem como intimidação. É mais do mesmo para uma comunidade de jornalistas que tem sido ameaçada fisicamente, nos tribunais e online, enquanto cobria a crescente agitação política e social nos últimos anos.
Segundo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) reportou em 19 de abril, o juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba, aceitou em fevereiro de 2018 denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná. Segundo a denúncia, Oliveira “ultrapassou o limite do tolerável e promoveu a organização terrorista Estado Islâmico” em mensagens ao grupo.
Cibersegurança, escudos legais e trabalhar em alianças são alguns dos fatores fundamentais a considerar na realização de investigações jornalísticas sobre questões de corrupção na América Latina, de acordo com os participantes do painel sobre Cobertura de Corrupção, realizada durante o 11º Colóquio Ibero-Americano de Jornalismo Digital em Austin, Texas em 15 de abril de 2018.
Pelo menos 19 jornalistas e profissionais da imprensa foram agredidos em várias cidades do Brasil entre os dias 5 e 7 de abril enquanto trabalhavam na cobertura da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011), segundo registro da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). As agressões, que partiram de apoiadores de Lula e da Polícia Militar, foram repudiadas por organizações de imprensa do Brasil e da América Latina.
A imprensa brasileira precisa fazer mais para criar redações diversas.
A empresa de mídia colombiana Publicaciones Semana S.A. não terá que revelar as fontes de informação de uma reportagem investigativa publicado em sua revista Dinero.
Os venezuelanos acessam a internet com a velocidade mais baixa na América do Sul.
O jornalista e ativista político Fernando Villavicencio e o ex-deputado Cléver Jiménez, processados criminalmente no início de 2014 pelo então presidente equatoriano Rafael Correa devido a uma investigação jornalística, foram declarados inocentes em 22 de fevereiro por um tribunal penal da Corte Nacional de Justiça.
A Polícia Civil brasileira indiciou no dia 16 de fevereiro Renato Oliveira, secretário adjunto da prefeitura de Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo, como autor do ataque contra o jornalista Gabriel Barbosa da Silva, que aconteceu no dia 28 de dezembro do ano passado.
Severas restrições à liberdade de expressão que incluem censura e fechamento de meios de comunicação, ataques e agressões contra jornalistas e criminalização da emissão de opiniões contrárias ao governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro foram documentadas pelo relatório anual da Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O relatório analisou especificamente a situação dos direitos humanos na Venezuela em 2017.
Depois de quatro jornalistas do site de jornalismo investigativo Armando.info deixarem a Venezuela devido a um processo de difamação iminente, um importante grupo de jornalistas e organizações que defendem a liberdade de expressão e a imprensa em toda a América Latina assinaram um manifesto alertando sobre a grave deterioração das condições enfrentadas pela imprensa venezuelana.
Raúl Velázquez, diretor-executivo do Instituto Cubano para a Liberdade de Expressão e de Imprensa (ICLEP, na sigla em espanhol), está desaparecido há seis dias.