No México, jornalistas vivem sob o terror da violência da qual são alvo, e embora o governo tenha criado mecanismos de proteção a estes profissionais, a impunidade e a insegurança continuam sendo a tônica em todo o país. Estas são algumas das conclusões de David Kaye, relator especial da ONU para a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão, e Edison Lanza, relator especial da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para a liberdade de expressão, ao concluir uma missão de uma semana no México.
A Procuradoria-Geral da República do México anunciou no dia 2 de dezembro a prisão de um homem identificado como Fabricio “N” em Mexicali, capital do Estado de Baja California, acusado de ser responsável pelo sequestro e roubo de materiais de um jornalista em fevereiro desse ano.
Após o assassinato do jornalista mexicano Edgar Esqueda em San Luis Potosí, no México, em outubro, um vídeo registrado por um celular e enviado a um ex-policial se espalhou pela internet. O vídeo mostrava Esqueda, amarrado e de joelhos, dizendo nomes de repórteres que cobrem crimes em jornais de todo o Estado. Em resposta, o governador de San Luis Potosí, Juan Manuel Carreras, ordenou medidas de proteção imediata - uma viatura policial para cada repórter nomeado no vídeo.
Quinze jornalistas e organizações de liberdade de expressão americanos lançaram uma carta conjunta pedindo ao departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) que "suspendam os esforços" para deportar Emilio Gutiérrez, um ex-repórter mexicano que fugiu para o país há nove anos por ameças contra sua vida. Em 16 de novembro, a ICE disse a Gutiérrez-Soto que ele e […]
O projeto “Forbidden Stories”, lançado pelas organizações Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Freedom Voices Network (Rede de Vozes pela Liberdade) em 31 de outubro, pretende proteger as “histórias proibidas” de jornalistas que estão em risco ou sob ameaça por fazer seu trabalho: reportar.
O México e o Brasil estão entre os países que apresentaram os maiores aumentos nas taxas de impunidade nos casos de assassinatos de jornalistas nos últimos 10 anos, de acordo com o Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) e seu 10º Índice Anual de Impunidade Global.
A organização de defesa dos jornalistas Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e a rede francesa TV5-Monde reconheceram o trabalho de jornalistas e meios de comunicação de Colômbia, México e El Salvador com indicações ao Press Freedom Prize 2017 (Prêmio de Liberdade de Imprensa de 2017).
Ao ser assassinada em 23 de março de 2017 em Chihuahua, México, a jornalista Miroslava Breach entrou para o trágico rol de comunicadores que são alvo de violência na América Latina por trazer à luz as ilegalidades de grupos criminosos e do poder público na região.
O fotojornalista mexicano Edgar Daniel Esqueda Castro foi encontrado morto em 6 de outubro em San Luis Potosí, no centro do México, um dia depois de ter sido sequestrado por homens que supostamente se identificaram como policiais.
O Festival Gabriel García Márquez de Jornalismo realizou no dia 29 de setembro em Medellín, na Colômbia, a entrega do Prêmio Gabo 2017 reconhecendo a excelência de quatro trabalhos latino-americanos, provenientes de Cuba, México, Colômbia e Honduras.
Quando se pensa na situação dos jornalistas no México, a primeira imagem que vem à mente é a de violência. E não é para menos. O país é considerado o mais perigoso do continente americano para excercer a profissão. Apenas este ano, foram registrados ao menos 11 homicídios de jornalistas por causas relacionadas ao trabalho.
Juan Carlos Hernández Ríos, de 29 anos, foi morto a tiros ao chegar em sua casa na noite de 5 de setembro no estado mexicano de Guanajuato. Os assassinos eram dois homens desconhecidos que, segundo os vizinhos, estavam esperando por ele por horas. Hernández morreu no hospital, informou o site mexicano Sin Embargo.