O jornalista mexicano Ángel Castillo Corona, colunista do jornal digital Portal, foi morto junto com seu filho menor de idade na madrugada de domingo, 03 de julho, em suposto assalto enquanto dirigia na cidade de Tianguistenco, no Estado do México, informou Portal.
O governo do estado mexicano de Veracruz ofereceu uma recompensa de pouco mais de 250 mil dólares por informações sobre o paradeiro do assassino do jornalista Miguel Ángel López, informou o El Universal.
As jornalistas Mary Luz Avendaño, do jornal colombiano El Espectador, e Lydia Cacho, repórter investigativa mexicana, receberam ameaças de morte após a publicação de matérias sobre tráfico de drogas e de pessoas, respectivamente, informaram a IFEX e a Artigo 19.
O jornalista Luis Horacio Nájera ganhou uma bolsa de pós-graduação em uma prestigiada escola do Canadá, país que concedeu asilo ao profissional há mais de dois anos.
A Assembleia Legislativa de Chihuahua, estado mexicano na fronteira com os Estados Unidos que, nos últimos anos, se transformou no mais violento do país por causa do narcotráfico, aprovou, na terça-feira 28 de junho, uma lei para proteger o sigilo jornalístico. Trata-se da primeira do tipo no México, informou o El Diario de Ciudad Juárez.
Um jornalista ficou gravemente ferido, com uma lesão na cabeça e um corte de 12 centímetros no rosto, em um confuso incidente neste domingo, 19 de junho, no estado mexicano de Chiapas, informou o El Economista. Outro repórter foi apontado como o possível mandante do ataque.
Duas jornalistas mexicanas que arriscam suas vidas ao cobrirem o narcotráfico na região da fronteira com os Estados Unidos receberão o Prêmio Knight de Jornalismo Internacional 2011, informou o International Center for Journalists (ICFJ) na quarta-feira 22 de junho de 2011.
Existe liberdade de expressão no México? Após uma nova onda de violência contra a imprensa, que inclui o assassinato de dois jornalistas nos últimos 15 dias, a localização do corpo de um repórter em uma fossa clandestina e o sequestro do chefe de um jornal, profissionais e organizações de imprensa do país tendem a acreditar que não.
O jornalista Miguel Ángel López Velasco, especialista em segurança e narcotráfico, foi assassinado junto com sua esposa e filho por um grupo armado que invadiu sua casa no porto de Veracruz, na costa do Golfo do México, informou El Universal. Lopez é o segundo jornalista assassinado em menos de uma semana no país em meio a um recrudescimento da violência contra a imprensa que também inclui o seqüestro de outro repórter há 11 dias.
O jornal El Norte, de Ciudad Juárez, na fronteira do México com os Estados Unidos, denunciou que seus repórteres estão sofrendo perseguição de policiais federais recentemente, informou o Centro Nacional de Comunicação Social (CENCOS). A Polícia Federal (PF) é encarregada do combate ao narcotráfico e ao crime organizado. “Esses atos fazem parte do clima generalizado de perseguição e intimidação à imprensa em Ciudad Juárez", afirmou Guadalupe Salcido, chefe do jornal.
Apesar de medidas tomadas por autoridades e veículos de comunicação para aumentar a segurança dos jornalistas, diariamente expostos à violência do narcotráfico, os ataques contra a imprensa continuam no México. Nos últimos meses, os profissionais têm organizado manifestações, na tentativa de conter a violência.
O Instituto Federal Eleitoral (IFE) do México analisa um projeto de regulação do direito de resposta durante a campanha eleitoral que, se aprovado, poderia obrigar os meios de comunicação a noticiar gratuitamente esclarecimentos de partidos políticos e candidatos negativamente afetados por matérias jornalísticas, informou o El Universal.