O repórter policial Carlos Alberto Guajardo, do jornal Expreso, morreu durante a cobertura de um tiroteio entre bandidos e militares na cidade de Matamoros, no estado mexicano de Tamaulipas, na fronteira com os Estados Unidos, informou o Brownsville Herald.
Diversos jornalistas e organizações pela liberdade de expressão criticaram as medidas de proteção à imprensa propostas pelo governo mexicano, que careceriam de recursos para atacar as raízes do problema, informou o El Diario de Juárez.
O governo mexicano firmou um acordo de proteção aos jornalistas, para acabar com os ataques que, na última década, resultaram em 65 mortes, além de 12 desaparecimentos em cinco anos, informaram a CNN México e o La Jornada.
A Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do México investiga ameaças de morte ao repórter da revista Milenio Semanal Jorge Alejandro Medellín, informou o jornal Noroeste.
O jornalista mexicano Félix García, da rádio ORO, no estado de Oaxaca, ao sul do país, denunciou ter sido atacado por supostos integrantes da agência estatal de investigação, informou o jornal El Universal. Ele também é correspondente de diversos veículos online na região.
Um grupo de jornalistas se manifestou durante uma sessão da Assembleia Legislativa de Tlaxcala, no México, para exigir a investigação da detenção e agressão ao repórter Pedro Morales por guardas municipais, informou a agência de notícias Notimex.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) pediu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que reveja sua denúncia do assassinato do jornalista mexicano Benjamín Flores González, em 1997. A morte do editor de jornal permanece impune.
Um homem que se identifica como irmão da ex-procuradora Patricia González, do estado mexicano de Chihuahua, afirmou em um vídeo que ambos são integrantes da organização criminosa “La Línea,” o cartel de drogas da região de Ciudad Juárez, noticiou o jornal Milenio.
Em meio à violência dos carteis de drogas no México, jornalistas locais e estrangeiros tentam descobrir como cobrir essa guerra de forma diferente.
O estado mexicano de Chihuahua, na fronteira com os Estados Unidos, ao norte do país, aprovou por unanimidade reformas legais que punirão assassinos de policiais em serviço e jornalistas com prisão perpétua, de acordo com os jornais El Diario de Juárez e Milenio.
A Fundação Internacional de Mulheres nos Meios de Comunicação (IWMF, na sigla em inglês) premiou o trabalho da jornalista colombiana Claudia Duque e da mexicana Alma Guillermoprieto, além de repórteres do Tibete e da Tanzânia, informou a EFE.
A Repórteres sem Fronteiras (RSF), a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC) e a Artigo 19 são algumas das organizações que acusaram o governo de Chiapas, no México, de abusar do direito penal no fechamento, em 12 de outubro, da rádio comunitária Proletaria, com a detenção de seus operadores, informou La Jornada.