A Fundação Internacional de Mulheres nos Meios de Comunicação (IWMF, na sigla em inglês) premiou o trabalho da jornalista colombiana Claudia Duque e da mexicana Alma Guillermoprieto, além de repórteres do Tibete e da Tanzânia, informou a EFE.
A Repórteres sem Fronteiras (RSF), a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC) e a Artigo 19 são algumas das organizações que acusaram o governo de Chiapas, no México, de abusar do direito penal no fechamento, em 12 de outubro, da rádio comunitária Proletaria, com a detenção de seus operadores, informou La Jornada.
Um grupo de jornalistas da violenta Ciudad Juárez, na fronteira do México com os Estados Unidos, entregaram uma carta ao presidente Felipe Calderón pedindo o esclarecimento dos assassinatos de seus colegas, que já somam 16 desde 2001, relatam as agências EFE e AFP.
A Sociedade interamericana de Imprensa começou a postar vídeos da série “Impunidade, o poder na mira” através de seu canal no YouTube. A série é formada por documentários de cinco minutos e faz parte de uma campanha internacional para combater a violência contra a imprensa em países como México, Honduras e Colômbia.
A Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do México publicou um guia com medidas para proteger jornalistas em risco e combater a violência contra a imprensa, noticiaram a EFE e o diário La Jornada.
A Academia Sueca concedeu ao escritor e político peruano Mario Vargas Llosa o Prêmio Nobel de Literatura 2010 por “sua cartografia das estruturas do poder e suas imagens precisas da resistência, a revolta e a derrota individual", informaram os jornais El Comercio e El País.
A Academia Sueca concedeu ao escritor e político peruano Mario Vargas Llosa o Prêmio Nobel de Literatura 2010 por “sua cartografia das estruturas do poder e suas imagens precisas da resistência, a revolta e a derrota individual", informaram os jornais El Comercio e El País.
As repórteres mexicanas Luz del Carmen Sosa Carrizosa e Sandra Rodríguez Nieto ganharam o prêmio Reporteros del Mundo, oferecido pelo diário espanhol El Mundo em reconhecimento ao “extraordinário valor” da cobertura do narcotráfico e dos assassinatos na violenta cidade de Ciudad Juárez, no México.
Criminosos armados com fuzis dispararam contra as instalações do jornal El Debate, na cidade de Mazatlán, na madrugada de domingo, 3 de outubro, reportou La Jornada. Apesar de não haver feridos, a fachada do edifício recebeu pelo menos 17 disparos, acrescenta o jornal Milenio.
Segundo organizações internacionais, o México é um dos países mais perigosos do mundo para o exercício do jornalismo. Somente este ano, mais de dez jornalistas foram assassinatos e foram registrados diversos casos de sequestro de comunicadores, além de numerosos ataques com armas, granadas e bombas a meios de comunicação. Esses casos foram compilados em um mapa sobre as ameaças ao jornalismo mexicano preparado pelo Centro Knight.
Quarenta e cinco repórteres e membros de organizações de apoio a jornalistas e à liberdade de expressão de 20 países se reuniram em Austin, Texas, nos dias 17 e 18 de setembro de 2010, para o 8º Fórum de Austin sobre Jornalismo nas Américas. O enfoque do encontro deste ano foi a cobertura do tráfico de drogas e do crime organizado. Em dois dias de painéis e discussões de mesa redonda, os participantes analisaram o panorama global do narcotráfico e apresentaram uma série de iniciativas que ajudarão jornalistas a melhorar sua cobertura do tráfico e a proteger seu bem-estar em meio a riscos e ameaças.
Depois de passar o ano de 2009 como bolsista Nieman, na Universidade de Harvard, o jornalista americano Alfredo Corchado, descendente de mexicanos, se deu conta de que não tinha mais vontade de continuar colocando sua vida em risco para cobrir a violência e o tráfico de drogas no México. Quando voltou a esse país como chefe da sucursal mexicana do jornal Dallas Morning News, ele se sentia "anestesiado", "separado da história", afirmou.