A jornalista Érika Ramírez e o fotógrafo David Cilia, da Contralínea, foram resgatados nas montanhas de Oaxaca, ao sul do país, informou a revista.
Familiares do jornalista Evaristo Ortega Zárate encontraram o veículo que ele conduzia uma semana atrás, quando desapareceu na cidade de Xalapa, na região oeste do México, informou o site Veracruzanos.info.
A espanhola Judith Torrea trabalha há mais de uma década como jornalista independente. No ano passado, ela criou o blog “Ciudad Juárez, na sombra do narcotráfico”, onde conta histórias que nem sempre consegue publicar nos veículos tradicionais. Seu esforço foi agora reconhecido pelo prêmio Ortega y Gasset de Jornalismo Digital, informou o jornal El País.
María Isabella Cordero, ex-apresentadora do noticiário da Televisa, morreu baleada na noite de sexta-feira em Chihuahua, quando saía de um restaurante com uma amiga que também perdeu a vida no atentado, informaram os jornais La Jornada e El Diario.
A Comissão Nacional de Direitos Humanos do México condenou o assassinato do jornalista Enrique Villicaña Palomares, colunista do jornal La Voz de Michoacán, e cobrou a investigação e o esclarecimento do caso, informou o diário La Jornada.
Ramón Ángeles Zalpa, correspondente do jornal Cambio de Michoacán, foi visto pela última vez na terça-feira, 6 de abril, quando saiu de casa para dar aula em uma universidade local, informou a Artigo 19.
A publicação de uma entrevista com um dos principais integrantes do cartel do tráfico de drogas em Sinaloa, pelo semanário Proceso, gerou discussões acirradas sobre o papel da mídia na cobertura do tráfico de drogas.
O repórter Evaristo Pacheco Solís, do jornal semanal Visión Informativa, foi encontrado morto a tiros na sexta-feira, próximo a Chilpancingo, capital do estado de Guerrero, ao sul do México, informou o Comitê para a Proteção de Jornalistas.
Uma disputa cada vez mais violenta entre o cartel de drogas do Golfo e sua antiga força de segurança, o Zetas, resultou em 200 mortes em duas semanas nos estados de Tamaulipas e Nuevo León, no nordeste do país, e numa censura sem precedentes na região da fronteira entre o México e o Texas. O silêncio da imprensa é garantido por uma série de ameaças, sequestros e ataques a jornalistas, relata o Dallas Morning News.
As notícias sobre o assassinato de três jornalistas só no mês de janeiro, e de pelo menos 15 pessoas, a maioria adolescentes, assassinadas em uma festa de aniversário em Ciudad Juárez, chamaram a atenção do mundo para a violência ligada ao tráfico de drogas no México. Apenas nos 34 primeiros dias de 2010, mais de mil mortes foram atribuídas ao narcotráfico. Enquanto isso, os jornalistas imprensa mexicana se preparam para novos ataques.
Os usuários do Twitter na Cidade do México irritaram as autoridades ao revelar postos de monitoramento de álcool em motoristas, e tanto sequestradores quanto traficantes estão usando o Facebook para se comunicarem entre si. Em resposta, os legisladores propõem uma lei que restringe as redes sociais e cria uma força policial para monitorá-las, informa a GlobalPost. (A Associated Press tem esta matéria em espanhol)
Jorge Ochoa Martinez foi assassinado em Ayutla com um tiro na cabeça em meio à onda de violência que assola o estado mexicano de Guerrero. Ochoa era diretor do semanário regional El Sol de la Costa. Ele foi o terceiro jornalista assassinado no México desde o início do ano, informa o El Universal.