No primeiro episódio de uma série especial sobre a violência sofrida pelos jornalistas mexicanos em regiões dominadas pelo narcotráfico, a CNN conta o caso de 27 repórteres ameaçados no estado de Morelos, na região central do país.
As instalações do Canal 2, filial da Televisa em Tepic, no estado de Nayarit, no oeste do México, foram atacadas com granadas e tiros de fuzil, informou o diário La Jornada. Apesar dos danos materiais, as duas pessoas que estavam no edifício no momento do atentado saíram ilesas, afirma a Europa Press.
A violência tornou a cidade fronteiriça de Ciudad Juárez uma das mais perigosas do mundo, inclusive para o exercício do jornalismo. A situação é tal que muitas seguradoras passaram a recusar a venda de seguros de vida aos trabalhadores dos meios de comunicação, e outras optaram por cobrar uma taxa extra nas apólices oferecidas a esses profissionais, relata o jornal El Diario.
O Instituto Internacional de Imprensa (IPI) concedeu à jornalista mexicana Lydia Cacho o título de “Heroína Mundial da Liberdade de Imprensa", em reconhecimento a sua contribuição ao jornalismo de investigação em defesa da justiça e dos direitos humanos. (Veja também esta matéria da AFP, em espanhol).
A jornalista Érika Ramírez e o fotógrafo David Cilia, da Contralínea, foram resgatados nas montanhas de Oaxaca, ao sul do país, informou a revista.
Familiares do jornalista Evaristo Ortega Zárate encontraram o veículo que ele conduzia uma semana atrás, quando desapareceu na cidade de Xalapa, na região oeste do México, informou o site Veracruzanos.info.
A espanhola Judith Torrea trabalha há mais de uma década como jornalista independente. No ano passado, ela criou o blog “Ciudad Juárez, na sombra do narcotráfico”, onde conta histórias que nem sempre consegue publicar nos veículos tradicionais. Seu esforço foi agora reconhecido pelo prêmio Ortega y Gasset de Jornalismo Digital, informou o jornal El País.
María Isabella Cordero, ex-apresentadora do noticiário da Televisa, morreu baleada na noite de sexta-feira em Chihuahua, quando saía de um restaurante com uma amiga que também perdeu a vida no atentado, informaram os jornais La Jornada e El Diario.
A Comissão Nacional de Direitos Humanos do México condenou o assassinato do jornalista Enrique Villicaña Palomares, colunista do jornal La Voz de Michoacán, e cobrou a investigação e o esclarecimento do caso, informou o diário La Jornada.
Ramón Ángeles Zalpa, correspondente do jornal Cambio de Michoacán, foi visto pela última vez na terça-feira, 6 de abril, quando saiu de casa para dar aula em uma universidade local, informou a Artigo 19.
A publicação de uma entrevista com um dos principais integrantes do cartel do tráfico de drogas em Sinaloa, pelo semanário Proceso, gerou discussões acirradas sobre o papel da mídia na cobertura do tráfico de drogas.
O repórter Evaristo Pacheco Solís, do jornal semanal Visión Informativa, foi encontrado morto a tiros na sexta-feira, próximo a Chilpancingo, capital do estado de Guerrero, ao sul do México, informou o Comitê para a Proteção de Jornalistas.