Uma emissora equatoriana foi fechada e vários de seus equipamentos foram apreendidos por autoridades governamentais na última quarta-feira, 18 de setembro, na cidade de Guayaquil (sudoeste do país), informou a agência de notícias AFP. De acordo com a Superintendência de Telecomunicações, Supertel, o fechamento ocorreu porque a emissora operava ilegalmente.
Como parte de uma “nova modalidade de comunicação”, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a criação do ‘Noticiário da Verdade’ no último dia 10 de setembro, informou a agência de notícias EFE. O espaço de rádio e televisão será de transmissão obrigatória por parte de meios privados e oficiais duas vezes ao dia, acrescentou a agência.
O jornalista e advogado Édison Alberto Molina foi morto na semana passada, na cidade de Puerto Berrio, na região colombiana de Antioquia,de acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas. Molina foi atacado em 11 de setembro por homens não identificados que lhe balearam quatro vezes na cabeça enquanto ele voltava para casa com sua esposa, que ficou levemente ferida.
Dois jornais impressos no México criaram seus próprios canais de televisão a cabo para competir com a limitada oferta de informação do duopólio da televisão aberta no país. A partir de 2 de setembro, Excélsior inciará a transmissão de um canal de notícias 24 horas usando a marca e os jornalistas do jornal nacional mais antigo do México.
O jornalista e locutor de rádio guatemalteco Luis Lima foi assassinado na madrugada de terça, 6 de agosto, em frente ao seu trabalho na província de Zacapa, no sudoeste do país, de acordo com o jornal El País.
O diretor informativo de um programa de rádio da Colômbia foi assassinado a tiros na segunda-feira, 29 de julho, na cidade de Buga, no estado de Valle de Cauca, informou a Repórteres sem Fronteiras.
Na esteira das grandes manifestações que se espalham pelo Brasil desde junho emergiu um fenômeno midiático. O coletivo Mídia NINJA, com seu modelo de transmissão dos acontecimentos "sem corte e sem censura", ao vivo direto das ruas, atraiu os olhares e a admiração de milhares de pessoas nas últimas semanas.
As câmeras dos celulares se tornaram uma poderosa ferramenta de jornalistas e cidadãos para denunciar subornos e o uso excessivo da força pública.
Quando o reconhecido jornalista colombiano Hollman Morris foi nomeado no ano passado como o gerente da emissora de televisão pública de Bogotá, Canal Capital, pareceu uma estratégia arriscada retirar a maioria da programação comercial e se concentrar na cobertura dos direitos humanos.
Centenas de venezuelanos que costumavam acompanhar a Globovisión, emissora que antes de ser vendida era conhecida por sua linha editorial contrária ao regime chavista, pelo Twitter expressaram sua indignação e deixaram de seguir o canal após a demissão do jornalista Francisco ‘Kiko’ Bautista, informou o El Universal.
O Presidente do Equador, Rafael Correa, faz contra os meios de comunicação e os jornalistas por meio de seu programa “Enlace Ciudadano” que geram mais preocupação entre organizações como a Fundamedios ou a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Após a venda da emissora Globovisión -- reconhecidamente opositora do governo chavista --, declarações dos novos donos apontam para uma linha editorial mais branda do canal, noticou o jornal El Comercio ontem, 22 de maio.