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Violeta Barrios de Chamorro, símbolo da liberdade de imprensa na Nicarágua, morre aos 95 anos

A ex-presidente da Nicarágua Violeta Barrios de Chamorro morreu neste sábado, 14 de junho, aos 95 anos. Além de suas contribuições na política, seu legado na defesa da liberdade de expressão e do jornalismo independente marcou profundamente a história recente do país.

Barrios de Chamorro assumiu um papel fundamental no jornal La Prensa após o assassinato de seu marido, o jornalista Pedro Joaquín Chamorro, diretor do periódico, em 1978. A partir de então, liderou as denúncias contra a ditadura somozista e posteriormente se tornou uma crítica contundente do regime sandinista. Durante a década de 1980, o La Prensa sofreu múltiplos fechamentos — cinco no total — por sua postura independente, incluindo um que durou de junho de 1986 a setembro de 1987.

Após concluir seu mandato presidencial em 1997, Barrios de Chamorro fundou uma organização de mesmo nome dedicada à promoção da liberdade de expressão, da democracia e da reconciliação nacional. Sua luta por um jornalismo livre continuou por meio de sua família, que também enfrentou a repressão do atual regime de Daniel Ortega.

Leia a matéria original (em espanhol)