Em dois diferentes casos, policiais agrediram jornalistas no México no dia 30 de janeiro. Um fotógrafo do jornal Noroeste, além de ser agredido, teve sua câmera fotográfica levada, informou a própria publicação. Horas depois, o profissional recuperou o equipamento, mas suas imagens de um confronto durante o qual três militares morreram, na cidade de Guasave, em Sinaloa, haviam sido apagadas.
No Estado do México, um editor foi detido, agredido e ameaçado de morte por policiais. Alberto Cruz Moreno, do jornal Hablemos Claro, havia feito imagens da prisão de um funcionário público, explicou o La Región en Línea. Ele também teve a câmera tomada.
A Comissão de Direitos Humanos do estado de Sonora investiga 20 casos de agressões contra jornalistas cometidas desde dezembro por policiais, segundo o Dossier Político.
A organização Artigo 19 já havia destacado que a maioria das agressões contra jornalistas no México é cometida por agentes das forças de segurança. Veja o mapa do Centro Knight sobre os ataques contra a imprensa no México, hoje considerado o país mais perigoso do mundo para a prática do jornalismo.