As entrevistas coletivas matinais do presidente mexicano fazem parte de uma estratégia comunicacional reconhecida como "única" não apenas em seu país, mas também na região. E embora tenham surgido como uma promessa de melhorar a transparência e a comunicação, seus críticos as veem como espaços para atacar meios de comunicação, jornalistas e até mesmo para disseminar desinformação.
Dois meses após homens armados invadirem os estúdios da TC Televisión em Guayaquil, no Equador, os experientes jornalistas do canal têm buscado várias formas de apoio psicológico. Uma delas é um novo programa de apoio psicossocial da Fundamedios, baseado em terapias holísticas, técnicas de resiliência e saberes ancestrais.
Desde que Javier Milei, da direita radical, assumiu a presidência da Argentina, em 10 de dezembro de 2023, uma série de manifestações contra as suas medidas de emergência ocupa as ruas do país. As últimas manifestações ocorreram no início de fevereiro e o governo reprimiu a imprensa de forma mais brutal do que em outras ocasiões, dizem jornalistas.
“Attack Detector” (“Detector de Ataques”) é um modelo de processamento de linguagem natural desenvolvido por membros da Abraji e do Data Crítica para explorar a origem de narrativas violentas no Twitter contra jornalistas no Brasil e no México, países onde tais ataques estão em ascensão.
Em eventos sem precedentes na ‘Suíça da América Central’, Rodrigo Chaves utiliza retórica autoritária e aparato estatal para perseguir meios de comunicação independentes. Defensores da liberdade de expressão e jornalistas acreditam que democracia sobreviverá, mas veem risco de violência.
Diante do avanço do crime organizado sobre as instituições paraguaias e da impunidade quase total nos casos de jornalistas assassinados, organizações de liberdade de expressão no país apresentarão em abril um projeto de lei que contempla a criação de mecanismos de proteção individual, coletiva e psicossocial para membros da imprensa.
Responsáveis pela investigação "Exército Espião" não descartam recorrer a instâncias internacionais atrás de justiça para vítimas do spyware Pegasus no México, após revelarem que a espionagem de jornalistas e ativistas naquele país aconteceu a partir de um centro secreto de inteligência militar e com o conhecimento do secretário de Defesa.
Pouco mais de um mês após a destituição do presidente Pedro Castillo, a imprensa peruana registrou mais de 70 casos de agressão que incluem espancamentos, insultos e vandalização de equipamentos e instalações por parte de manifestantes, além de ameaças, obstrução de cobertura e até mesmo um ataque com balas de borracha por parte de policiais.
Pelo menos seis jornalistas foram vítimas de roubo, intimidação e impedimentos para trabalhar por parte de membros do crime organizado durante a onda de violência desencadeada no dia 5 de janeiro na capital do estado de Sinaloa, após a prisão de Ovidio Guzmán, filho de “El Chapo”.
Com o assassinato de Pedro Pablo Kumul em 21 de novembro em Veracruz, pelo menos 17 membros da imprensa foram assassinados no México em 2022. Jornalistas e organizações internacionais exigem justiça e concordam que somente a aplicação correta da justiça pode deter a sangrenta onda que ameaça o jornalismo no México.