A imprensa de Honduras sofreu diversos ataques recentemente. Dois jornalistas escaparam de tiros e um outro recebeu ameaças de morte, informou a organização C-Libre.
No sábado 28 de abril, Elder Joel Aguilar, correspondente do Canal 6, sobreviveu a um ataque armado enquanto dirigia, informou o Proceso.
O atentado pode ter relação com uma matéria sua sobre assaltos a caminhões que transportam café. O jornalista pediu proteção policial.
O Santiago Cerna, diretor e apresentador do Canal 6, denunciou ter recebido ameaças de morte por telefone e torpedo, informou a C-Libre. O jornalista apresentou uma denúncia ao Comissariado Nacional de Direitos Humanos.
No dia 26 de abril, a casa de um repórter de TV foi atacada a tiros na cidade de Omoa. A polícia não respondeu o pedido de socorro. Selvin Martínez, do canal JBN Televisión, suspeita que o ataque esteja relacionado a uma denúncia contra o prefeito.
Honduras, onde um assassinato ocorre a cada 74 minutos, é o país com a mais alta taxa de homicídios do mundo, segundo a ONU. Além disso, é o segundo país mais perigoso das Américas para a prática do jornalismo. Para mais informações, veja o mapa do Centro Knight sobre ataques à imprensa na América Central.