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Ferramentas do Google ajudam jornalistas a contarem histórias de modo mais eficiente e competente

As ferramentas do Google podem ajudar os jornalistas a contar histórias importantes com mais rapidez e habilidade em suas comunidades, de acordo com Marco Túlio Pires, líder do News Lab da empresa.

Durante um workshop da Google News Initiative no Simpósio Internacional de Jornalismo Online de 2022 (ISOJ), Pires apresentou várias ferramentas e explicou como os jornalistas podem usá-las para avançar em suas reportagens.

Algumas das ferramentas são criações relativamente novas dos últimos anos. Enquanto isso, outras, como o Google Earth, são programas que existem há décadas. Pires lembrou aos jornalistas para não fecharem os olhos para essas ferramentas mais antigas e mostrou métodos inovadores para contar histórias da atualidade.

Como exemplo de como usar uma ferramenta mais antiga de forma contemporânea, Pires mostrou como o Google Earth, que recebeu uma grande atualização há cerca de dois anos, pode contar histórias visuais sobre temas como gentrificação e mudanças climáticas. "É lindo. É muito melhor do que o mais antigo”, disse Pires. “As ferramentas que foram incorporadas ao Google Earth são realmente especiais e ajudarão você a contar histórias com mapas de uma maneira bonita.”

Um recurso avançado do Google Earth é a capacidade de criar timelapses. A ferramenta tem a capacidade de mostrar mudanças na paisagem ao longo das últimas décadas. A narrativa visual como essa é especialmente útil para relatórios sobre tópicos de longo prazo e de grande escala, como o desmatamento na floresta amazônica no Brasil. “Você pode escrever 20.000 palavras, mas um timelapse de alguns segundos pode dizer muito mais”, disse Pires.

Uma ferramenta mais recente que Pires mostrou aos participantes foi o Pinpoint, que permite aos jornalistas explorar rapidamente um grande número de documentos. Os repórteres podem fazer upload de PDFs, documentos do Word, apresentações de slides, e-mails, imagens e áudio em uma coleção do Pinpoint. A ferramenta pode então pesquisar rapidamente os arquivos e identificar pessoas, empresas e locais mencionados nas informações. Isso permite que os jornalistas encontrem as principais conclusões enquanto investigam ou encontrem mais imediatamente o contexto para adicionar a uma notícia de última hora.

Além do Google Earth e do Pinpoint, Pires também deu aos jornalistas uma introdução ao machine learning. Como exemplo, ele mostrou como os jornalistas podem treinar máquinas para examinar milhares de fotos e encontrar discrepâncias. Os jornalistas, disse ele, também podem usar o mesmo método com documentos. Em 2019, o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos fez uma parceria com a Quartz para criar um modelo de machine learning para pesquisar 700.000 documentos vazados conhecidos como Luanda Leaks, economizando muito tempo, energia e mão de obra dos jornalistas.

Os interessados ​​em saber mais sobre as ferramentas da Iniciativa Google Notícias podem encontrar mais informações em: https://newsinitiative.withgoogle.com/training/.

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