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A menos de um mês do segundo turno da disputa presidencial, denúncias de agressões e censura se multiplicam no Peru

Dois repórteres foram agredidos por seguranças da candidata à presidência do Peru Keiko Fujimori e outros dois jornalistas denunciaram ameaças de morte e censura. A menos de um mês do segundo turno da disputa, no dia 5 de junho de 2011, a tensão aumenta no país, informou o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) por meio da IFEX.

José Luis Lizárraga e José Mandujano, das rádios Súper Éxito e Estudio 99, respectivamente, afirmaram ter sido agredidos por seguranças de Keiko Fujimori ao cobrirem uma manifestação contra a candidata em Satipo, região Central do Peru, no dia 10 de maio de 2011, explicou o La República.

O jornal noticiou ainda que o apresentador de TV José Soriano pediu demissão do Programa 4, em Huancayo, por suposta censura em favor de Fujimori.

Além disso, de acordo com o IPYS, César Lévano, diretor do jornal La Primera que já havia recebido uma coroa de flores na semana passada, foi ameaçado de morte por telefone.

As novas denúncias se somam a casos de ataques contra repórteres que cobrem a campanha eleitoral e demissões de jornalistas de veículos que escolheram apoiar um ou outro candidato.

Em tal clima, o IPYS denunciou que o presidente regional de Ayacucho, Wilfredo Oscorima, proibiu os jornalistas de mencionarem seu nome em matérias, enquanto um funcionário público de Chepén prestou queixa contra um jornalista da América TV por comentários feitos por uma coordenadora de um partido político no programa dele.

segundo turno da disputa presidencial no Peru será no dia 5 de junho de 2011, entre Ollanta Humala e Keiko Fujimori.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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