Após a onda de violência contra jornalistas em 2010, que levou o presidente de Honduras, Porfirio Lobo, a pedir ajuda do FBI para esclarecer as mortes de profissionais de imprensa, um terceiro jornalista foi assassinado no país em menos de dois meses. Adán Benítez, veterano locutor que trabalhou durante mais de 16 anos em emissoras de rádio e TV, foi baleado quando ia para casa, na cidade de La Ceiba, na noite de 4 de julho de 2011, informou o La Prensa Gráfica.
A polícia acredita que ele tenha sido vítima de uma tentativa de assalto, explicou o Proceso.
No entanto, o Revistazo.com ressaltou que Benítez havia denunciado um grupo de ladrões de carro recentemente, em um telejornal do Canal 45.
Com a morte de Benítez, subiu para 12 o número de jornalistas assassinados em Honduras nos dois últimos anos, três deles apenas em 2011, de acordo com o Prensa Latina. Desde 2003, são 20 os profissionais de imprensa mortos no país.
O Comitê pela Livre Expressão (C-Libre) criticou a falta de ação das autoridades para contar a violência que aumenta no país desde o golpe de Estado de 2009.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.