Por Ingrid Bachmann
O assassinato a tiros do repórter Henry Suazo, da rádio HRN, na manhã do dia 28 de dezembro, foi mais um crime contra profissionais de imprensa em Honduras - que entrou para a lista dos países mais perigosos para jornalistas em 2010. A maioria dos crimes permanece impune.
Suazo foi baleado em frente de casa, na cidade de La Masica, por homens que conseguiram fugir, informou o El Heraldo. Pelo menos dez jornalistas foram assassinados em 2010 no país, segundo veículos de imprensa locais. Algumas ONGs falam em 11 mortes, incluindo a de um locutor de rádio.
O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, condenou os ataques a jornalistas e disse que seu governo não faz qualquer tipo de perseguição à imprensa, disse a agência DPA.
De acordo com o La Tribuna, até agora os motivos dos crimes contras jornalistas são desconhecidos. Suazo também trabalhava para um canal de TV local e era filho de um conhecido fazendeiro.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.