“A organização Artigo 19 denunciou padrões de agressão e estratégias repressivas e inibidoras da liberdade de expressão por parte do governo cubano nos últimos seis meses. Em seu mais recente relatório 'Liberdade de expressão em Cuba: Análise semestral', a organização realiza um registro e sistematização de agressões contra jornalistas independentes e ativistas de direitos humanos e estuda os quadros normativos restritivos e práticas estatais repressivas no país [...]
‘Durante este semestre, constatamos que a liberdade de expressão [em Cuba] está longe de ser um direito garantido e um exercício livre, próprio de qualquer democracia e Estado de Direito. Prevaleceu uma continuidade e intensificação da repressão contra jornalistas independentes e ativistas de direitos humanos que fazem uso de seus espaços digitais e do espaço público para exercer seus direitos’, apontou um comunicado da organização [publicada em 24 de agosto].
‘As agressões para inibir e limitar o trabalho investigativo, jornalístico e de ativismo na ilha vêm por parte do Estado e têm um caráter sistemático, sendo principalmente detenções arbitrárias, convocações para interrogatórios, prisão domiciliar, supressão do serviço de internet, assédio, exílio forçado, regulação migratória, descrédito e criminalização públicas, atos de repúdio, encarceramento e condenação penal exemplar’, denunciou a Artigo 19”.
