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Agressões à imprensa na Argentina aumentaram 250% em 2012

As agressões à imprensa na Argentina aumentaram cerca de 250% em 2012 em relação ao ano anterior, segundo um informa apresentado pela Fundação LED (Liberdade de Expressão + Democracia), informou o jornal Clarín. Segundo o documento, foram registrados 371 casos de limitações do exercício da liberdade de expressão no país, acrescentou o jornal.

O informe é dividido em oito categorias de tipos de agressões à impernsa, que vão desde limitações ao acesso à informação pública até atos de censura e ataques a jornalistas, informou a agência de notícias EFE.

O informe faz referência a casos específicos de trabalhadores da imprensa, acrescentou a agência. A denúncia milionária que revelou o ataque de um funcionário contra jornalistas do jornal Clarín e da América TV por investigações que haviam realizado sobre "irregularidades durante sua gestão" era uma delas. Também foi apresentado o caso de Néstor Dib, da CN5, que foi atacado ao vivo enquanto cobria uma manifestação contra o governo, entre outros casos.

Segundo a presidente da Fundação LED, na Argentina “há um crescimento do número de agressões à impernsa por causa de uma concepção corrente entre autoridades sobre o jornalismo, considerado perigoso e um inimigo a ser vencido", reportou a agência de notícias AP.

A Fundação também fez referência aos números apresentados pelo  Fórum de Jornalismo Argentino, Fopea, que registraram 130 agressões à imprensa nos primeiros nove meses de 2012, 51% mais que no ano anterior, acrecsentou a EFE.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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