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Ameaçados de morte, jornalistas colombianos são obrigados a mudar de cidade

Nos últimos meses, três jornalistas colombianos precisaram mudar de cidade após receberem ameaças de morte de grupos paramilitares, segundo relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), publicado em 23 de abril.

Segundo a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP), o jornalista Jesús Antonio Pareja recebeu telefonemas ameaçadores no início do abril, feitas por um guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Também em abril, a jornalista Dionisia Morales, locutora de uma rádio comunitária do município de Briceño recebeu várias ligações de um “sujeito que se identificou como membro das Autodefensas Gaitanistas de Colombia”, ordenando que ela deixasse a cidade, informou a FLIP. O marido de Morales, o jornalista Edilberto Agudelo, também já havia recebido ameaças e abandonado a cidade em dezembro de 2011, acrescentou o UPI.

Com os casos de Agudelo e Morales, chega a cinco o número de "jornalista de veículos alternativos de Antioquia que recebem proteção especial das autoridades por ameaças de grupos criminosos”, informou a Radio Caracol. Os outros jornalistas são Juan David Betancur, Luis Carlos Cervantes e Fausto Ríos, acrescentou a Radio Caracol.

Na Colômbia, dois jornalistas já foram assassinados em 2012 e, embora apenas um jornalista tenha sido morto no país em 2011, a violência contra profissionais de imprensa na Colômbia continua aumentando, segundo a Federação Colombiana de Jornalistas (FECOLPER), que obriga alguns repórteres a se refugiarem em outros locais, destacou o CPJ.

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