Em seu relatório anual de 2012, apresentado em Londres na quarta-feira, 23 de maio, a Anistia Internacional mencionou que "houve novas restrições" à liberdade expressão na Venezuela, com multas ou acusações a meios de comunicação e jornalistas, reportou o El Universal, com informações da agência de notícias EFE.
Embora o relatório anual da Anistia Internacional faça referência ao ano de 2011, conflitos envolvendo jornalistas e o governo venezuelano têm sido frequentes no país mesmo em 2012, especialmente nos períodos que antecedem as eleições presidenciais, a serem realizadas em outubro.
Na última sexta-feira, 18 de maio, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) fez um pedido formal às autoridades do país para cessar os ataques ao jornal Notitarde. A emissora Globovisión é uma das que mais acusam o governo venezuelano e seus partidários de ataques a jornalistas, que já foram ameaçados de morte e tiveram seus equipamentos apreendidos.
Recentemente, no entanto, uma equipe do Sistema Nacional de Meios Públicos (SNMP) da Venezuela foi agredida por seguranças e simpatizantes do candidato à presidência Henrique Capriles, opositor de Chavez, informou a Associação Nacional de Jornalistas da Venezuela. Segundo o ministro de comunicação e informação do país, Andres Izarra, as equipes do SNMP agora cobrem pautas da oposição dotados de capacetes e protetores, informou o El Impulso.