Por Joseph Vavrus
A imprensa jamaicana foi impedida de cobrir a prisão de Christopher Coke, acusado de envolvimento no tráfico de drogas e na recente onda de violência na capital, Kingston. Proibidos de acompanhar a extradição de Coke para os Estados Unidos, jornalistas locais tiveram que se contentar com as imagens feitas por fotógrafos e cinegrafistas estrangeiros, relata o Jamaica Observer.
“Enquanto o trabalho jornalístico era impedido, bloqueado e restringido, e os jornalistas eram enganados, poucas horas depois nós nos sentíamos envergonhados de ver como a imprensa americana era capaz de fotografar livremente, fazer perguntas gritando e conseguir respostas de Christopher Coke,” afirmou Gary Allen, diretor da Associação de Imprensa da Jamaica.
Os jornalistas da ilha estão sujeitos a diversas restrições na cobertura de temas de segurança pública, que incluem normas proibindo o uso de gravadores nos tribunais, além de policiais que acreditam que "a informação é de seu domínio pessoal", diz o Observer.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.