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Ataques a jornalistas crescem na Venezuela, mas censura diminui em 2011

A imprensa venezuelana noticiou 87 denúncias por agressão, intimidações e casos de censura entre janeiro e julho de 2011, de acordo com um relatório recente da associação de direitos humanos Espaço Público.

O número e a frequência das agressões contra jornalistas na Venezuela subiu para 61 e para um episódio a cada quatro dias, informou a entidade. O número representa um incremento de 32% em relação ao mesmo período de 2010. Por outro lado, os casos de censura diminuíram 54%, segundo informa o periódico El Correo del Caraconí, do estado de Bolívar, Venezuela.

Estre os casos mais graves está o ataque a tiros contra o canal Vive TV no estado de Zulia no último domingo, 31 de julho, que deixou duas pessoas feridas.

A maioria dos jornalistas sofreu agressões enquanto cobriam manifestações públicas, de acordo com o Relatório sobre a Situação da Liberdade de Expressão e Informação, apresentado na Associação Nacional de Jornalistas na quarta-feira, 3 de agosto.

Forças de segurança e funcionários do governo foram os principais agressores contra a imprensa, acrescentou a Agência EFE. Protestos públicos na Venezuela também estão em ascensão, com um total de 2.635 nos primeiros sete meses de 2011, ou sete a cada dia, 50% a mais do que o mesmo período do ano passado, de acordo com outro relatório da Espaço Público.

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