Passaram-se treze dias desde que dois jornalistas nicaraguenses independentes foram presos após a polícia entrar na estação de TV onde eles trabalhavam, obrigando-os a sair do ar.
Antes e durante a eleição para presidente no Brasil, que ocorreu no dia 28 de outubro, jornalistas foram alvos de ameaças físicas, verbais e digitais, além de agressões.
Dezoito jornalistas que concluíram cursos online massivos em português do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas estiveram no Google São Paulo nesta segunda-feira (01/10) para participar de workshops exclusivos sobre cobertura eleitoral e checagem de fatos.
Detenções arbitrárias e o cancelamento e retenção de passaportes pertencentes a dois jornalistas venezuelanos contribuíram para marcar setembro como mais um mês em um longo período de agressões contra a imprensa no país.
A verificação de dados, ou fact-checking, sobre fatos de interesse público e declarações de pessoas públicas se converteu em uma tendência mundial. Esta prática retoma um dos princípios básicos do jornalismo, como o contraste de fontes.
Jornalistas venezuelanos trabalham em um ambiente muitas vezes caracterizado por ameaças, precariedade econômica, recursos limitados e poucas oportunidades de emprego.
O jornal guatemalteco elPeriódico informou ter recebido ataques digitais em seu servidor desde as primeiras horas da manhã do dia 29 de agosto. Segundo a publicação, esta seria a décima quarta vez em que seu site é afetado.
Desde que Miguel Díaz-Canel se tornou presidente de Cuba, em abril de 2018, a "repressão contra jornalistas é maior, diz José Antonio Fornaris, presidente da Associação Pró-Liberdade de Imprensa (APLP) de Cuba, ao Centro Knight.
O jornalista mexicano Abraham Torres informou que teve sua entrada proibida no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, que fica a 20 km de Caracas, quando estava a caminho de um festival de jornalismo organizado pelo site Efecto Cocuyo.
O ano de 2018 verá eleições presidenciais em vários países da América Latina, e com elas o risco de desinformação generalizada causada pelas notícias fraudulentas, as chamadas “fake news”. No Brasil, a preocupação com o problema tem movido o poder público, e a quatro meses do pleito o TSE tomou sua primeira decisão relacionada ao combate às notícias fraudulentas no contexto das eleições.